Senado realiza sessão em homenagem a Eduardo Campos

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LOC: O SENADO PROMOVEU UMA SESSÃO ESPECIAL EM HOMENAGEM A EDUARDO CAMPOS APÓS UM ANO DE SUA MORTE. LOC: SENADORES REVERENCIARAM A TRAJETÓRIA DO EX-GOVERNADOR DE PERNAMBUCO E EX-PRESIDENTE DO PSB. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA. (Repórter) Um ano após a queda do avião que matou Eduardo Campos e outras seis pessoas durante a campanha presidencial, senadores lembraram fatos que marcaram a vida pública do ex-governador de Pernambuco. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, lamentou a morte precoce de Eduardo Campos e afirmou que ele “era um homem que o Brasil não poderia ter perdido”. (Renan Calheiros) “Alguém que nos faz neste momento uma falta infinita, mas deixou um grande exemplo, de pai, de marido, de um político que, sem dúvida nenhuma, para além de qualquer diferença que algum de nós pudesse ter, iluminava uma opção.” (Repórter) Autor do requerimento para a sessão especial, o senador Roberto Rocha, do PSB do Maranhão, acredita que ele seria uma liderança fundamental na construção de consenso no atual cenário político. (Roberto Rocha) “Tivesse ganho ou não a eleição, Eduardo hoje seria, sem dúvida, uma voz mais qualificada para fazer as pontes entre o país que somo e o país que almejamos ser.” (Repórter) Já o líder do PSB no Senado, João Capiberipe, do Amapá, lembrou que este 13 de agosto também marca os dez anos do falecimento de Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, e ex-presidente do partido, e lamentou a morte também em 2014 do poeta e dramaturgo brasileiro Ariano Suassuna. (João Capiberibe) “Eduardo, Ariano, assim como Miguel Arraes, são três expoentes do nosso Partido. São mortos que nunca morrem. É preciso honrar suas memórias, merecer seus legados, saber entendê-los.” (Repórter) Segundo o senador Fernando Bezerra Coelho, do PSB de Pernambuco, a família de Eduardo Campos não pode comparecer ao evento porque estaria em Pernambuco recebendo homenagens. Participaram da sessão especial o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.