CCT quer debater a situação da indústria de eletrônicos do Brasil — Rádio Senado
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CCT quer debater a situação da indústria de eletrônicos do Brasil

23/07/2015, 13h42 - ATUALIZADO EM 23/07/2015, 13h42
Duração de áudio: 01:47
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA QUER DEBATER A SITUAÇÃO DA INDÚSTRIA DE ELETRÔNICOS DO BRASIL. LOC: A INTENÇÃO É AVALIAR O IMPACTO DO ACORDO PATROCINADO PELA OMC QUE PREVÊ O FIM DAS TARIFAS DE IMPORTAÇÃO ENTRE OITENTA PAÍSES PRODUTORES DE ELETRÔNICOS. A INFORMAÇÃO É DE ANA BEATRIZ SANTOS. TÉC: A comissão de ciência e tecnologia vai discutir a situação do Brasil perante o acordo da Organização Mundial do Comércio, firmado por oitenta países, que prevê o fim de tarifas de importação para mais de 200 produtos eletrônicos. O senador Hélio José, do PSD do Distrito Federal, explicou que as condições do acordo prejudicam a indústria nacional, mas o Brasil precisa encontrar soluções para garantir a competitividade dos produtos eletrônicos produzidos no pais. (Hélio José) Se o Brasil aderisse a esse acordo a situação se agravaria mais ainda. Precisamos dialogar de forma mais tranquila, eu vou também convidar a confederação nacional da industria pra que a gente veja saídas que sejam aceitáveis tanto para a nossa industria quanto para o nosso consumidor. (REPÓRTER) Os produtos beneficiados pela redução vão desde videogames até cabos semicondutores. O comércio mundial de produtos de tecnologia da informação movimenta 4 trilhões de dólares ao ano. Com a assinatura do acordo, os países participantes abrem mão de recolher um trilhão de dólares em impostos. Os países mais importantes do mercado mundial da tecnologia da informação, como Estados Unidos, China e Coréia do Sul estão entre os signatários do tratado. Faz dezoito anos que a OMC negocia as condições para fechar esse acordo, batizado de Tratado Internacional da Tecnologia da Informação. A expectativa do vice-presidente da CCT é que a audiência pública sobre o tema seja agendada para a segunda quinzena de agosto. Da rádio Senado, Ana Beatriz Santos.

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