Projeto aumenta pena para crimes praticados no interior de escolas e residências — Rádio Senado
Proposta

Projeto aumenta pena para crimes praticados no interior de escolas e residências

17/07/2015, 20h21 - ATUALIZADO EM 17/07/2015, 20h21
Duração de áudio: 01:51
Agência Senado

Transcrição
LOC: PROJETO AUMENTA PENA PARA OS CRIMES PRATICADOS NO INTERIOR DE ESCOLAS E RESIDÊNCIAS. LOC: O SENADOR RAIMUNDO LIRA, DO PMDB DA PARAÍBA, DISSE QUE APRESENTOU A PROPOSTA MOTIVADO POR ONDAS DE ASSALTOS PERTO DE ESCOLAS EM PORTO ALEGRE, SÃO PAULO E PERNAMBUCO. REPÓRTER CINTHIA BISPO (Repórter) O projeto do senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, torna mais rígida a punição para diversos crimes praticados dentro ou em até 100 metros de distância de escolas e residências. O texto determina que o crime passa a ser qualificado e estabelece uma pena de até 20 anos de prisão para os casos de homicídio, sequestro e cárcere privado. Também aumenta a pena nos delitos de lesão corporal, furto, roubo, extorsão, estupro e outros crimes contra a dignidade. Raimundo Lira assegura que a iniciativa busca proteger os lares e as escolas do país. (Raimundo Lira) A intenção deste projeto é proteger o máximo possível as residências e as escolas, porque as ruas, as avenidas já são do domínio dos bandidos. Precisamos preservar o lar dos brasileiros, as escolas em que os nossos estudantes estudam para que esses ambientes sagrados sejam os mais protegidos possíveis. (Repórter) Raimundo Lira explicou que apresentou a proposta motivado por uma onda de inúmeros crimes dentro de escolas em Pernambuco e no Rio Grande do Sul. (Raimundo Lira) Em um mês, 50 alunos são assaltados perto de uma escola em Porto Alegre. O assalto mais recente deixou um jovem de 18 anos em estado grave. Só em Pernambuco 322 escolas foram roubadas este ano. Quem estuda em um destes colégios vai para a escola com muito medo. (Repórter) O projeto também estabelece que o juiz pode aumentar a pena em 50% se o crime ocorrer em situação de tocaia perto de casas e escolas. O texto está em análise na Comissão de Constituição e Justiça e, se aprovado, segue para a Câmara dos Deputados.

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