Falta de quórum adia para agosto análise de 12 vetos

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LOC: A FALTA DE QUÓRUM NA SESSÃO DO CONGRESSO NACIONAL ADIOU PARA AGOSTO A ANÁLISE DE DOZE VETOS PRESIDENCIAIS. LOC: OS PARLAMENTARES ARGUMENTARAM QUE O GOVERNO NÃO TEM INTERESSE EM EXAMINAR NESTE MOMENTO ALGUMAS PROPOSTAS QUE PODEM AUMENTAR OS GASTOS DA MÁQUINA PÚBLICA. REPÓRTER CINTHIA BISPO (Repórter) Por falta de quórum, a sessão do Congresso Nacional que iria examinar doze vetos presidenciais foi encerrada nesta quarta-feira sem votações. Foi à oitava reunião consecutiva do Congresso que isso ocorre, a última sessão deliberativa foi realizada em 11 de março. Entre os vetos que aguardam votação estão o Novo Código Civil, o Orçamento de 2015, a Lei Geral das Antenas e a regulamentação da chamada PEC das Domésticas. De acordo com o senador Humberto Costa, líder do PT na Casa, a derrubada de alguns vetos vai representar um prejuízo importante para o governo, como é o caso da reestruturação salarial da Superintendência da Zona Franca de Manaus, a Suframa. (Humberto Costa) Foi digamos uma deliberação para que esses vetos não fossem derrubados. No caso, por exemplo, do aumento salarial para a Suframa o que se está propondo, já foi negociado e discutido é a substituição da Suframa por uma agência. Então, não faz sentido que nós venhamos votar agora um aumento salarial que vai inclusive abranger os aposentados, quando na verdade com a criação da agência nós teremos condições de pagar salários melhores. (Repórter) Já o senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, lamentou a falta de interesse do governo para analisar os vetos. (Paulo Bauer) Se não temos sessão no Congresso for falta de quórum é porque os deputados e os senadores que integram a base do governo não asseguram esse quórum. Nós sabemos que no Senado de 81 senadores, pelo menos 60 fazem parte do governo. Poderiam estar lá para garantir o quórum, para dar condições de votação. Não estando demonstram que não estão sintonizados com o governo. (Repórter) O Congresso deve voltar a analisar os vetos em agosto, após o recesso parlamentar, previsto para acontecer entre 18 a 31 de julho.