Comissão debate problema da desertificação no Brasil
LOC: A COMISSÃO MISTA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DEBATEU O PROBLEMA DA DESERTIFICAÇÃO NO BRASIL. SEGUNDO A ONU, O PROBLEMA JÁ ATINGE 42% DA POPULAÇÃO GLOBAL E 16% DO TERRITÓRIO BRASILEIRO.
LOC: OS SENADORES E CONVIDADOS ELOGIARAM A POLÍTICA NACIONAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO, APROVADA ONTEM PELO SENADO. REPÓRTER CINTHIA BISPO.
TÉC: O semiárido brasileiro tem mais de mil municípios em oito estados da região nordeste e parte de Minas Gerais sofrendo com a desertificação. O processo deixa o solo infértil, elimina a vida de espécies de animais e vegetais, além aumentar a temperatura. Em audiência pública sobre o tema na Comissão Mista de Mudanças Climáticas, a pesquisadora da Embrapa Semiárido Vanderlise Giongo lembrou que a ação do homem é a principal causa da degradação do solo.
(Giongo) Praticamente a metade da nossa vegetação remanescente da caatinga e do semiárido está no processo de degradação e já teve alguma interferência direta por diferentes tipos de ação humana. O próprio desmatamento, a retirada de lenha como fonte energética, o extrativismo de um modo geral. Nós também temos as queimadas também de uma agricultura itinerante.
(Repórter) Os pesquisadores argumentaram que é necessário um esforço integrado de várias instituições para enfrentar os problemas causados pela desertificação, o que não acontece atualmente. Para o senador Fernando Bezerra Coelho, do PSB de Pernambuco, a Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, aprovada pelo Plenário do Senado, vai melhorar a situação do semiárido brasileiro.
(Bezerra) Que a gente possa avançar no ponto de vista de uma efetividade maior a nível nacional em relação a essa questão. Que é preciso um pouco mais de empenho, de esforço, um pouco mais de compromisso por parte dos diversos entes federativos, a União, os Estados e os Municípios.
(Repórter) Uma das soluções apontada pelos parlamentares e convidados foi estabelecer critérios para a distribuição dos recursos da agricultura familiar que levem em conta a utilização de novas tecnologias no campo.
LOC: OS SENADORES E CONVIDADOS ELOGIARAM A POLÍTICA NACIONAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO, APROVADA ONTEM PELO SENADO. REPÓRTER CINTHIA BISPO.
TÉC: O semiárido brasileiro tem mais de mil municípios em oito estados da região nordeste e parte de Minas Gerais sofrendo com a desertificação. O processo deixa o solo infértil, elimina a vida de espécies de animais e vegetais, além aumentar a temperatura. Em audiência pública sobre o tema na Comissão Mista de Mudanças Climáticas, a pesquisadora da Embrapa Semiárido Vanderlise Giongo lembrou que a ação do homem é a principal causa da degradação do solo.
(Giongo) Praticamente a metade da nossa vegetação remanescente da caatinga e do semiárido está no processo de degradação e já teve alguma interferência direta por diferentes tipos de ação humana. O próprio desmatamento, a retirada de lenha como fonte energética, o extrativismo de um modo geral. Nós também temos as queimadas também de uma agricultura itinerante.
(Repórter) Os pesquisadores argumentaram que é necessário um esforço integrado de várias instituições para enfrentar os problemas causados pela desertificação, o que não acontece atualmente. Para o senador Fernando Bezerra Coelho, do PSB de Pernambuco, a Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, aprovada pelo Plenário do Senado, vai melhorar a situação do semiárido brasileiro.
(Bezerra) Que a gente possa avançar no ponto de vista de uma efetividade maior a nível nacional em relação a essa questão. Que é preciso um pouco mais de empenho, de esforço, um pouco mais de compromisso por parte dos diversos entes federativos, a União, os Estados e os Municípios.
(Repórter) Uma das soluções apontada pelos parlamentares e convidados foi estabelecer critérios para a distribuição dos recursos da agricultura familiar que levem em conta a utilização de novas tecnologias no campo.
