Comissão protesta contra ausência de representantes da Petrobras e da Valec
LOC: A COMISSÃO MISTA CRIADA PARA ELABORAR UM PROJETO DE LEI DE RESPONSABILIDADE DAS ESTATAIS VAI ENVIAR COMUNICADO AOS MINISTROS DE MINAS E ENERGIA E DE TRANSPORTES PARA CRITICAR A AUSÊNCIA DE REPRESENTANTES DA PETROBRAS E DA VALEC EM AUDIÊNCIA MARCADA PARA ESTA QUARTA-FEIRA.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO, O SENADOR TASSO JEREISSATI, DO PSDB DO CEARÁ, DISSE QUE OS MINISTROS PODERÃO SER CONVOCADOS PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS SOBRE AS ESTATAIS. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) A segunda audiência da Comissão das Estatais foi agendada para ouvir representantes da Petrobras, do Banco do Brasil e da Valec. Mas a Petrobrás e a Valec comunicaram que não viriam à reunião. Na visão do presidente da Comissão, o senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, a ausência de representantes dessas estatais demonstra desrespeito com o Congresso Nacional.
(Tasso Jereissati) “Refutamos como extremamente grave. Até porque esta comissão procura, exatamente, construir um arcabouço legal, que não só de transparência e controle, mas também de competitividade, que interessa, principalmente, a essas duas empresas que foram justamente, as duas envolvidas não só em problemas de corrupção, mas em problema de gerência inepta também, causando prejuízos gigantescos ao país”.
(Repórter) O relator da comissão, o deputado Arthur Oliveira Maia, do Solidariedade da Bahia, lamentou que as estatais não vieram falar de sua experiência.
(Arthur Oliveira Maia) “É realmente lastimável essa atitude da Valec e da Petrobras. Essas duas empresas deviam estar, acima de qualquer outra coisa, preocupadas em contribuir com essa comissão, em debater, trazer os seus exemplos, dizer o que está sendo feito, como era antes, como estavam tomando providências, no sentido de evitar que esses escândalos aconteçam no futuro.
(Repórter) O Banco do Brasil foi a única instituição convidada que participou da audiência. O representante do Banco, Antônio Pedro da Silva Machado, sugeriu que o projeto a ser elaborado não seja muito genérico e busque tratar de questões relacionadas às empresas estatais que competem no mercado. Ele também ressaltou que a transparência do Banco do Brasil se deve ao sistema de comitês de decisão adotado pela instituição desde 1997. Na próxima audiência, marcada para o dia 8 de julho, a comissão vai ouvir representantes de empresas listadas em bolsa de Valores.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO, O SENADOR TASSO JEREISSATI, DO PSDB DO CEARÁ, DISSE QUE OS MINISTROS PODERÃO SER CONVOCADOS PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS SOBRE AS ESTATAIS. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) A segunda audiência da Comissão das Estatais foi agendada para ouvir representantes da Petrobras, do Banco do Brasil e da Valec. Mas a Petrobrás e a Valec comunicaram que não viriam à reunião. Na visão do presidente da Comissão, o senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, a ausência de representantes dessas estatais demonstra desrespeito com o Congresso Nacional.
(Tasso Jereissati) “Refutamos como extremamente grave. Até porque esta comissão procura, exatamente, construir um arcabouço legal, que não só de transparência e controle, mas também de competitividade, que interessa, principalmente, a essas duas empresas que foram justamente, as duas envolvidas não só em problemas de corrupção, mas em problema de gerência inepta também, causando prejuízos gigantescos ao país”.
(Repórter) O relator da comissão, o deputado Arthur Oliveira Maia, do Solidariedade da Bahia, lamentou que as estatais não vieram falar de sua experiência.
(Arthur Oliveira Maia) “É realmente lastimável essa atitude da Valec e da Petrobras. Essas duas empresas deviam estar, acima de qualquer outra coisa, preocupadas em contribuir com essa comissão, em debater, trazer os seus exemplos, dizer o que está sendo feito, como era antes, como estavam tomando providências, no sentido de evitar que esses escândalos aconteçam no futuro.
(Repórter) O Banco do Brasil foi a única instituição convidada que participou da audiência. O representante do Banco, Antônio Pedro da Silva Machado, sugeriu que o projeto a ser elaborado não seja muito genérico e busque tratar de questões relacionadas às empresas estatais que competem no mercado. Ele também ressaltou que a transparência do Banco do Brasil se deve ao sistema de comitês de decisão adotado pela instituição desde 1997. Na próxima audiência, marcada para o dia 8 de julho, a comissão vai ouvir representantes de empresas listadas em bolsa de Valores.
