Sessão debate participação da Petrobras na exploração do pré-sal
LOC: A PARTICIPAÇÃO DA PETROBRAS NA EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL É DEBATIDA EM SESSÃO TEMÁTICA NO PLENÁRIO DO SENADO.
LOC: A DISCUSSÃO ENVOLVE PROJETO DO SENADOR JOSÉ SERRA QUE DESOBRIGA A PETROBRÁS DA FUNÇÃO DE OPERADORA ÚNICA E RESPONSÁVEL POR 30% DOS INVESTIMENTOS NA EXPLORAÇÃO DOS BLOCOS DO PRÉ-SAL. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TÉC: A lei que regula a exploração do pré-sal, de 2010, exige que a Petrobrás atue como operadora única dos campos do pré-sal, com participação de no mínimo 30% nos investimentos. O projeto retira essa exigência. O senador José Serra, do PSDB de São Paulo, afirma que o objetivo é restabelecer um modelo que garanta a exploração contínua e maiores ganhos. Ele argumenta que o aumento da produção é urgente, pois a oferta interna de petróleo depende dessa extração.
(SERRA) Houve apenas um leilão desde que o pré-sal foi implantado temos que romper esse ponto de estrangulamento. A Petrobras não tem condição de bancar a obrigatoriedade que lhe atribuiu a lei.
(REPÓRTER) O presidente do Senado, Renan Calheiros, que abriu a sessão temática, destacou que o tema é estratégico para o Brasil
(RENAN) As decisões sobre a Petrobras urgem, pois toda a Nação se preocupa em encontrar saídas para a empresa, e o assunto é candente. A questão energética é crucial para qualquer país.
(REPÓRTER) Haroldo Lima, ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo, falou contra alterar a lei.
(HAROLDO)O projeto não pode prevalecer, inclusive porque é um pouco de Frankenstein, vai ser objeto de risos aí fora. É o único com contrato em que a empresa local não participa a não ser que ganhe.
(REPÓRTER) Ildo Sauer, Professor da USP, defendeu maior controle do estado sobre a produção do petróleo.
(ILDO) Como garantir que o Brasil e a Petrobras não sejam uma mula sem cabeça no mercado internacional de petróleo, na contramão do que faz a Opep para retirar o máximo de excedente econômico para seus países? Isso exige a presença do poder, do Estado e de instrumentos fortes de comando e controle
(REPÓRTER) Jorge Camargo, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis defendeu a mudança como estímulo a investimentos e citou como exemplo a Noruega:
(JORGE) Um dos objetivos fundamentais da Noruega foi atrair o maior numero possível de operadores. E a motivação maior foi justamente desenvolver a indústria local.
(REPÓRTER) Adriano Pires, Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura defendeu a mudança ao lembrar a grave situação da empresa:
(ADRIANO) É uma empresa quebrada. Se a Petrobras não tem recursos hoje para produzir esse 1,4 milhões por dia a mais, porque vamos continuar dando essa obrigatoriedade para a empresa de ter 30% e o monopólio, a exclusividade na operação dos campos?
(REPÓRTER) O projeto do senador José Serra deve ser examinado em regime de urgência, após requerimento aprovado no plenário.
LOC: A DISCUSSÃO ENVOLVE PROJETO DO SENADOR JOSÉ SERRA QUE DESOBRIGA A PETROBRÁS DA FUNÇÃO DE OPERADORA ÚNICA E RESPONSÁVEL POR 30% DOS INVESTIMENTOS NA EXPLORAÇÃO DOS BLOCOS DO PRÉ-SAL. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TÉC: A lei que regula a exploração do pré-sal, de 2010, exige que a Petrobrás atue como operadora única dos campos do pré-sal, com participação de no mínimo 30% nos investimentos. O projeto retira essa exigência. O senador José Serra, do PSDB de São Paulo, afirma que o objetivo é restabelecer um modelo que garanta a exploração contínua e maiores ganhos. Ele argumenta que o aumento da produção é urgente, pois a oferta interna de petróleo depende dessa extração.
(SERRA) Houve apenas um leilão desde que o pré-sal foi implantado temos que romper esse ponto de estrangulamento. A Petrobras não tem condição de bancar a obrigatoriedade que lhe atribuiu a lei.
(REPÓRTER) O presidente do Senado, Renan Calheiros, que abriu a sessão temática, destacou que o tema é estratégico para o Brasil
(RENAN) As decisões sobre a Petrobras urgem, pois toda a Nação se preocupa em encontrar saídas para a empresa, e o assunto é candente. A questão energética é crucial para qualquer país.
(REPÓRTER) Haroldo Lima, ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo, falou contra alterar a lei.
(HAROLDO)O projeto não pode prevalecer, inclusive porque é um pouco de Frankenstein, vai ser objeto de risos aí fora. É o único com contrato em que a empresa local não participa a não ser que ganhe.
(REPÓRTER) Ildo Sauer, Professor da USP, defendeu maior controle do estado sobre a produção do petróleo.
(ILDO) Como garantir que o Brasil e a Petrobras não sejam uma mula sem cabeça no mercado internacional de petróleo, na contramão do que faz a Opep para retirar o máximo de excedente econômico para seus países? Isso exige a presença do poder, do Estado e de instrumentos fortes de comando e controle
(REPÓRTER) Jorge Camargo, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis defendeu a mudança como estímulo a investimentos e citou como exemplo a Noruega:
(JORGE) Um dos objetivos fundamentais da Noruega foi atrair o maior numero possível de operadores. E a motivação maior foi justamente desenvolver a indústria local.
(REPÓRTER) Adriano Pires, Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura defendeu a mudança ao lembrar a grave situação da empresa:
(ADRIANO) É uma empresa quebrada. Se a Petrobras não tem recursos hoje para produzir esse 1,4 milhões por dia a mais, porque vamos continuar dando essa obrigatoriedade para a empresa de ter 30% e o monopólio, a exclusividade na operação dos campos?
(REPÓRTER) O projeto do senador José Serra deve ser examinado em regime de urgência, após requerimento aprovado no plenário.