Já está em vigor nova lei que aumenta impostos de produtos importados — Rádio Senado

Já está em vigor nova lei que aumenta impostos de produtos importados

LOC: JÁ ESTÁ EM VIGOR A NOVA LEI QUE AUMENTA OS IMPOSTOS DE PRODUTOS IMPORTADOS, COMO VEÍCULOS, PERFUMES E CERVEJAS.  

LOC: O TEXTO PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO FOI APROVADO PELO CONGRESSO NACIONAL E FAZ PARTE DO ESFORÇO FISCAL DO GOVERNO. A PRESIDENTE DILMA MANTEVE A ISENÇÃO DE TRIBUTOS A IGREJAS E A POSSIBILIDADE DE PARCERIA PARA CONSTRUÇÃO DE UM CENTRO COMERCIAL NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER GEORGE CARDIM. 

TÉC: A nova lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela Presidência da República aumenta as alíquotas do PIS-PASEP e da Cofins de produtos importados, como veículos, perfumes, cosméticos, etanol, cervejas, máquinas, pneus e autopeças. O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, explicou que o objetivo é proteger a indústria brasileira e dar aos produtos estrangeiros o mesmo tratamento dos similares nacionais

(DELCÍDIO DO AMARAL) Isso é fundamental principalmente para os interesses, para resguardar os interesses do empresariado nacional, garantir a nossa competitividade, garantir mercado.

(Repórter) A presidente Dilma Roussef vetou nove pontos no texto aprovado pelo Congresso Nacional, que incluiu uma série de artigos sobre temas que não tinham relação com o texto original. Entre os vetos estava a reabertura do programa de refinanciamento de dívidas tributárias, o Refis, para empresas em recuperação judicial. No entanto, o governo manteve a isenção de tributos a igrejas e a possibilidade de uma parceria público-privada para a construção de um prédio com gabinetes e lojas na Câmara dos Deputados. O líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, de Goiás, criticou a inclusão dos chamados jabutis.

(CAIADO) Uma verdadeira árvore de Natal, com tantos jabutis incluí dos, que nada tem a ver e nenhuma semelhança guarda com o texto original 

(Repórter) A medida provisória fazia parte do ajuste fiscal do governo federal, que espera uma arrecadação extra de aproximadamente um bilhão e duzentos milhões de reais por ano, quase setecentos milhões de reais a mais em 2015.
23/06/2015, 01h10 - ATUALIZADO EM 23/06/2015, 01h10
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