População negra é a mais atingida por cortes no Orçamento, dizem ativistas
LOC: A POPULAÇÃO NEGRA É A MAIS ATINGIDA PELOS CORTES ORÇAMENTÁRIOS DO AJUSTE FISCAL.
LOC: FOI O QUE REVELARAM ATIVISTAS QUE PARTICIPARAM NESTA SEGUNDA-FEIRA DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: O professor da Universidade de Brasília Ivair Alves dos Santos falou sobre a evolução das políticas de inclusão racial no Brasil e como várias delas – como bolsas de estudo, cotas, titulação de terras quilombolas e a própria existência da Secretaria de Igualdade Racial – estão ameaçadas pelo ajuste fiscal. O senador Telmário Mota, do PDT de Roraima, destacou que é preciso reconhecer os avanços, mas também garantir a manutenção das políticas inclusivas.
(Telmário Mota) O afrobrasileiro tem visto avanços de seu Índice de Desenvolvimento Humano, IDH, de forma mais acelerada do que o IDH relativo à parcela branca da população. Há que se reconhecer, todavia, a persistência do verdadeiro abismo racial em nossa sociedade, razão pela qual é necessário aprofundar consistentemente a política de ação afirmativa.
(Repórter) O Frei David Santos, da Educafro, Educação para Afrodescendentes e Carentes, criticou os cortes de recursos em áreas sensíveis para a população negra, e disse que se essa tendência não for revertida, os movimentos vão começar uma série de protestos.
(Frei David Santos) A grande vítima do aperto econômico que Dilma está implantando, a grande vítima somos nós, o povo negro. Todos os representantes do governo fugiram da audiência porque eles não têm resposta pra nossas verdades, pras nossas dores. A Educafro não aceita que as respostas à crise econômica brasileira, que a responsabilidade seja lançada nas costas da população negra.
(Repórter) A jornalista Luciana Barreto, âncora de um telejornal na TV Brasil, destacou que sua formação só foi possível graças à Educafro, que fornece bolsas para alunos negros e carentes. Ela falou ainda sobre a falta de representação da população negra na mídia, e destacou a importância da comunicação pública para combater o preconceito e a exclusão.
(Luciana Barreto) Eu tenho lá liberdade pra trabalhar esse tema, posso garantir que os meus amigos não encontram a mesma boa vontade em alguns veículos de comunicação. A EBC vem exibindo conteúdo sempre com a preocupação de mostrar um Brasil mais diverso, um Brasil mais colorido. No jornalismo nós denunciamos a todo momento os problemas ligados à questão racial.
(Repórter) Os debatedores cobraram ainda do governo ações efetivas do programa Juventude Viva para combater o homicídio de jovens negros no Brasil.
LOC: FOI O QUE REVELARAM ATIVISTAS QUE PARTICIPARAM NESTA SEGUNDA-FEIRA DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: O professor da Universidade de Brasília Ivair Alves dos Santos falou sobre a evolução das políticas de inclusão racial no Brasil e como várias delas – como bolsas de estudo, cotas, titulação de terras quilombolas e a própria existência da Secretaria de Igualdade Racial – estão ameaçadas pelo ajuste fiscal. O senador Telmário Mota, do PDT de Roraima, destacou que é preciso reconhecer os avanços, mas também garantir a manutenção das políticas inclusivas.
(Telmário Mota) O afrobrasileiro tem visto avanços de seu Índice de Desenvolvimento Humano, IDH, de forma mais acelerada do que o IDH relativo à parcela branca da população. Há que se reconhecer, todavia, a persistência do verdadeiro abismo racial em nossa sociedade, razão pela qual é necessário aprofundar consistentemente a política de ação afirmativa.
(Repórter) O Frei David Santos, da Educafro, Educação para Afrodescendentes e Carentes, criticou os cortes de recursos em áreas sensíveis para a população negra, e disse que se essa tendência não for revertida, os movimentos vão começar uma série de protestos.
(Frei David Santos) A grande vítima do aperto econômico que Dilma está implantando, a grande vítima somos nós, o povo negro. Todos os representantes do governo fugiram da audiência porque eles não têm resposta pra nossas verdades, pras nossas dores. A Educafro não aceita que as respostas à crise econômica brasileira, que a responsabilidade seja lançada nas costas da população negra.
(Repórter) A jornalista Luciana Barreto, âncora de um telejornal na TV Brasil, destacou que sua formação só foi possível graças à Educafro, que fornece bolsas para alunos negros e carentes. Ela falou ainda sobre a falta de representação da população negra na mídia, e destacou a importância da comunicação pública para combater o preconceito e a exclusão.
(Luciana Barreto) Eu tenho lá liberdade pra trabalhar esse tema, posso garantir que os meus amigos não encontram a mesma boa vontade em alguns veículos de comunicação. A EBC vem exibindo conteúdo sempre com a preocupação de mostrar um Brasil mais diverso, um Brasil mais colorido. No jornalismo nós denunciamos a todo momento os problemas ligados à questão racial.
(Repórter) Os debatedores cobraram ainda do governo ações efetivas do programa Juventude Viva para combater o homicídio de jovens negros no Brasil.
