CDH foi até Santa Catarina para debater o projeto da Terceirização
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS FOI A SANTA CATARINA NESTA SEGUNDA-FEIRA DEBATER O PROJETO DA TERCEIRIZAÇÃO.
LOC: A INTENÇÃO É VISITAR OS VINTE E SEIS ESTADOS, COMO INFORMA A REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
TÉC (Repórter) Uma diligência da Comissão de Direitos Humanos debateu, em Florianópolis, o projeto que regulamenta a terceirização. O presidente da comissão, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, afirmou que a proposta, como aprovada na Câmara dos Deputados, não deve passar no Senado. Segundo ele, o projeto revoga direitos já conquistados pelos trabalhadores. Isso porque, se aprovado, as empresas poderiam contratar terceirizados de qualquer ramo para executarem tarefas de atividades-fim ou meio. Hoje, só é permitida a terceirização para atividades de suporte, como lembra Paim.
(Paim) Seriam trabalhadores de aluguel. Um dia estará numa metalúrgica, outro dia no comércio, outro dia está numa fábrica da área de alimentação. Desorganiza todo o mundo do trabalho. Como é que ficam as férias. Como ficam os acordos coletivos? A que categoria pertencem? Quando nós estendemos que o terceirizado tem que pertencer à categoria para quem ele presta serviço.
(Repórter) Paulo Paim, que também é o relator do projeto na CDH, afirmou que pretende ouvir a sociedade sobre quais direitos deveriam ser assegurados a quem já é terceirizado. Ele quer conversar com trabalhadores e centrais sindicais dos vinte e seis estados e do Distrito Federal. O relatório das audiências nos estados fará parte do parecer final do senador Paim.
(Paim) É mobilizar a população brasileira principalmente para rejeitar o projeto da terceirização e aprovar um outro construído pela própria sociedade, para melhor a vida dos que são terceirizados, que são 2 milhões e meio, sem trazer prejuízo para os que são celetistas.
(Repórter) A próxima audiência itinerante da CDH acontece em Curitiba, no dia 19 de junho. Além da terceirização, também serão debatidos a repressão policial a manifestações e o fator previdenciário. Da Rádio Senado.
LOC: A INTENÇÃO É VISITAR OS VINTE E SEIS ESTADOS, COMO INFORMA A REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
TÉC (Repórter) Uma diligência da Comissão de Direitos Humanos debateu, em Florianópolis, o projeto que regulamenta a terceirização. O presidente da comissão, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, afirmou que a proposta, como aprovada na Câmara dos Deputados, não deve passar no Senado. Segundo ele, o projeto revoga direitos já conquistados pelos trabalhadores. Isso porque, se aprovado, as empresas poderiam contratar terceirizados de qualquer ramo para executarem tarefas de atividades-fim ou meio. Hoje, só é permitida a terceirização para atividades de suporte, como lembra Paim.
(Paim) Seriam trabalhadores de aluguel. Um dia estará numa metalúrgica, outro dia no comércio, outro dia está numa fábrica da área de alimentação. Desorganiza todo o mundo do trabalho. Como é que ficam as férias. Como ficam os acordos coletivos? A que categoria pertencem? Quando nós estendemos que o terceirizado tem que pertencer à categoria para quem ele presta serviço.
(Repórter) Paulo Paim, que também é o relator do projeto na CDH, afirmou que pretende ouvir a sociedade sobre quais direitos deveriam ser assegurados a quem já é terceirizado. Ele quer conversar com trabalhadores e centrais sindicais dos vinte e seis estados e do Distrito Federal. O relatório das audiências nos estados fará parte do parecer final do senador Paim.
(Paim) É mobilizar a população brasileira principalmente para rejeitar o projeto da terceirização e aprovar um outro construído pela própria sociedade, para melhor a vida dos que são terceirizados, que são 2 milhões e meio, sem trazer prejuízo para os que são celetistas.
(Repórter) A próxima audiência itinerante da CDH acontece em Curitiba, no dia 19 de junho. Além da terceirização, também serão debatidos a repressão policial a manifestações e o fator previdenciário. Da Rádio Senado.
