Participação de empresas estrangeiras na aviação civil pode ser permitida — Rádio Senado

Participação de empresas estrangeiras na aviação civil pode ser permitida

LOC: PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS NA AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA PODE SER PERMITIDA 

LOC: PROJETO EM ANÁLISE NO SENADO QUER AUMENTAR A OFERTA DE EMPRESAS AÉREAS PARA REDUZIR AS TAXAS. REPÓRTER HEBERT MADEIRA 

(Repórter) A proposta altera a Lei que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica. O objetivo do autor, senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, é dinamizar a concorrência. Para ele, as empresas aéreas brasileiras não prestam serviço de qualidade em relação aos preços altos e taxas cobradas. Além disso, algumas possuem frotas antigas e têm direção apenas fora do país. Na opinião de Raimundo Lira, com maior número de empresas oferecendo o serviço, as tarifas poderão ser reduzidas. 

(Raimundo Lira) As tarifas cobradas no Brasil, atualmente, são as maiores do mundo. Isso é uma coisa que é absolutamente injustificável. Só através de uma concorrência dinâmica e efetiva do transporte aéreo de passageiros é que poderemos ter uma melhor qualidade de serviço. 

(Repórter) O senador afirma que outros setores da economia nacional são beneficiados pelo capital estrangeiro, como é o caso de empresas de telefonia e automobilísticas. Ele comenta que o Brasil recebe anualmente uma média de 60 bilhões de dólares em investimento de capital de risco e, caso a proposta seja aprovada, as empresas nacionais poderão contar com esse montante. Para isso, as filiais precisam ser presididas e ter metade das diretorias executivas dirigidas por brasileiros. No entanto, elas não poderão realizar a chamada “cabotagem”, que consiste em voos domésticos operados a partir da matriz internacional, como explica Raimundo Lira. 

(Raimundo Lira) No momento em que abrir o mercado do transporte aéreo de passageiros, o mercado interno, com certeza, várias empresas dos Estados Unidos, da Europa e da China, e talvez até do mundo árabe vão querer investir no Brasil, porque é um dos maiores mercados do mundo e um dos que mais crescem atualmente. 

(Repórter) O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça, onde aguarda análise.

PLS 330 de 2015
03/06/2015, 06h47 - ATUALIZADO EM 03/06/2015, 06h47
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