MPs do ajuste fiscal ainda dividem opiniões dentro da base aliada
LOC: A VOTAÇÃO DAS MEDIDAS PROVISÓRIAS 664 E 665, QUE INTEGRAM O AJUSTE FISCAL DO GOVERNO, AINDA DIVIDEM AS OPINIÕES DENTRO DA BASE ALIADA.
LOC: O SENADOR PAULO PAIM, DO PT DO RIO GRANDE DO SUL, QUER MODIFICÁ-LAS PARA MANTER OS BENEFÍCIOS ATUAIS. JÁ O SENADOR ROMERO JUCÁ, DO PMDB DE RORAIMA, AFIRMA QUE É PRECISO VOTAR LOGO OS TEXTOS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
TÉC: Um grupo de senadores da base do governo quer diminuir o impacto das Medidas Provisórias 664 e 665 sobre os direitos trabalhistas. As MPs fazem parte do ajuste fiscal proposto pelo Poder Executivo e modificam os critérios de concessão da pensão por invalidez e morte, auxílio doença, seguro desemprego, abono salarial e o seguro-defeso. Os parlamentares afirmam que é preciso garantir que direitos dos trabalhadores sejam preservados. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, sustenta que se o governo não negociar, não conseguirá aprovar as MPs no Senado:
(PAIM) O governo sabe que se ele não negociar ele vai acabar perdendo. Quero ainda ver se melhoro aquela questão do abono, quero retirar aquelas restrições ao abono por que a Constituição é clara! É a Constituição que diz: é assegurado a todo cidadão que ganha até dois salários mínimos o direito a um salário mínimo por ano, sem aquele pedágio que eles fazem, só depois de três meses e sem o fracionamento como eles querem fazer, de um doze avos, um dez avos, enfim.
(REPÓRTER) Já o senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, afirma que o governo está aberto a acordos, mas que impreterivelmente colocará as MPs 664 e 665 para votação na terça-feira:
(JUCÁ) O governo tem trabalhado junto com as lideranças aqui buscando um acordo, um entendimento. E na 3ª feira à tarde se votará esta medida provisória. Vamos votar a 665, depois vamos votar a 664. Não vejo nenhum tipo de dificuldade, eu acho que o Congresso tem de enfrentar este desafio e aprovar.
(REPÓRTER): As duas Medidas Provisórias trancam a pauta de votações no Plenário do Senado e devem ser votadas para que outras propostas possam ser analisadas pelos senadores.
LOC: O SENADOR PAULO PAIM, DO PT DO RIO GRANDE DO SUL, QUER MODIFICÁ-LAS PARA MANTER OS BENEFÍCIOS ATUAIS. JÁ O SENADOR ROMERO JUCÁ, DO PMDB DE RORAIMA, AFIRMA QUE É PRECISO VOTAR LOGO OS TEXTOS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
TÉC: Um grupo de senadores da base do governo quer diminuir o impacto das Medidas Provisórias 664 e 665 sobre os direitos trabalhistas. As MPs fazem parte do ajuste fiscal proposto pelo Poder Executivo e modificam os critérios de concessão da pensão por invalidez e morte, auxílio doença, seguro desemprego, abono salarial e o seguro-defeso. Os parlamentares afirmam que é preciso garantir que direitos dos trabalhadores sejam preservados. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, sustenta que se o governo não negociar, não conseguirá aprovar as MPs no Senado:
(PAIM) O governo sabe que se ele não negociar ele vai acabar perdendo. Quero ainda ver se melhoro aquela questão do abono, quero retirar aquelas restrições ao abono por que a Constituição é clara! É a Constituição que diz: é assegurado a todo cidadão que ganha até dois salários mínimos o direito a um salário mínimo por ano, sem aquele pedágio que eles fazem, só depois de três meses e sem o fracionamento como eles querem fazer, de um doze avos, um dez avos, enfim.
(REPÓRTER) Já o senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, afirma que o governo está aberto a acordos, mas que impreterivelmente colocará as MPs 664 e 665 para votação na terça-feira:
(JUCÁ) O governo tem trabalhado junto com as lideranças aqui buscando um acordo, um entendimento. E na 3ª feira à tarde se votará esta medida provisória. Vamos votar a 665, depois vamos votar a 664. Não vejo nenhum tipo de dificuldade, eu acho que o Congresso tem de enfrentar este desafio e aprovar.
(REPÓRTER): As duas Medidas Provisórias trancam a pauta de votações no Plenário do Senado e devem ser votadas para que outras propostas possam ser analisadas pelos senadores.