Plenário deve votar indicação de Fachin ao STF na próxima terça-feira — Rádio Senado

Plenário deve votar indicação de Fachin ao STF na próxima terça-feira

LOC: O PLENÁRIO DO SENADO DEVE VOTAR NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA A MP 665, QUE ALTERA AS REGRAS DO SEGURO-DESEMPREGO E ABONO SALARIAL. 

LOC: NO MESMO DIA TAMBÉM ESTÁ PREVISTA A APRECIAÇÃO DO NOME DE LUIZ EDSON FACHIN PARA OCUPAR O CARGO DE MINISTRO DO STF. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA. 

(Repórter) Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, é prudente deixar a apreciação do nome do jurista Luiz Edson Fachin para o cargo de ministro do STF para o dia 19. O objetivo é evitar que o quórum da sessão plenária seja influenciado pela data escolhida. Fachin foi sabatinado nesta terça-feira pela Comissão de Constituição e Justiça e o Governo aguarda uma resposta dos senadores. 

(Renan Calheiros) “Nós não podemos fazer nenhum movimento que pareça que o Senado está querendo votar com quórum menor ou com quórum maior. É que isso arranha a isenção que o Presidente da Casa deve ter.” 

(Repórter) Em reunião com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, também ficou decidido que as duas Casas irão concluir as votações das Medidas Provisórias do ajuste fiscal para logo após apreciar os projetos relacionados à Reforma Política. 

(Eduardo Cunha) “E é interesse nosso da Casa de concluir essa votação até semana que vem de todas essas matérias que trancam a pauta porque é nosso objetivo cumprir ao objetivo que nós combinamos que na semana de 26 de maio nós vamos nos dedicar exclusivamente à Reforma Política.” 

(Repórter) No Senado, está prevista a votação da MP 665, que altera as regras do seguro-demprego, abono salarial e seguro-defeso também para a próxima terça-feira. Renan Calheiros afirmou que o ajuste está incompleto e o Governo precisa fazer cortes internos. 

(Renan Calheiros) “Eu acho que esse ajuste, para ser um ajuste fiscal, ele tem que mexer nos setor público. Cortar no próprio estado. Por enquanto ele não é um ajuste fiscal completo. Ele é um esforço que corta, sobretudo, direitos trabalhistas e benefícios previdenciários.” 

(Repórter) O presidente do Senado adiantou que pretende deixar as galerias do Senado abertas, o espaço destinado para que o público possa acompanhar a sessão. Na Câmara, a votação foi tumultuada e o texto foi aprovado com uma diferença de apenas quinze votos.
12/05/2015, 09h16 - ATUALIZADO EM 12/05/2015, 09h16
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