Segue para CCJ projeto que banco de dados genéticos de pais de desaparecidos — Rádio Senado

Segue para CCJ projeto que banco de dados genéticos de pais de desaparecidos

LOC: SEGUIU PARA A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA PROJETO QUE DETERMINA A COLETA DE INFORMAÇÕES GENÉTICAS E BIOMÉTRICAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM PROCESSO DE ADOÇÃO, OU CUJAS FAMÍLIAS NÃO SEJAM CONHECIDAS. 

LOC: O OBJETIVO É CRIAR UM BANCO DE DADOS COM A FINALIDADE DE AJUDAR NA IDENTIFICAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DESAPARECIDOS OU EM SITUAÇÃO DE RISCO. REPÓRTER NARA FERREIRA: 

TÉC: O autor do projeto, senador Ciro Nogueira, do PP do Piaui, acredita que o banco de dados vai ajudar na localização de crianças e jovens desaparecidos. A proposta impõe ao poder público a obrigação de coletar os dados também dos pais e parentes, para possibilitar a comparação. Os adultos poderão se recusar a fornecer as informações, desde que se manifestem por escrito. Ciro Nogueira lembra que o desaparecimento de jovens muitas vezes está associado a formas de violência, como tráfico humano e escravidão sexual. Para o relator na Comissão de Direitos Humanos, Eduardo Amorim, do PSC de Sergipe, o banco de dados também poderá auxiliar na identificação de jovens que, por motivo de ameaça de aliciadores ou de fuga dos parentes, procuram esconder sua verdadeira identidade. 

(EDUARDO AMORIM) Esse projeto tem o objetivo de impor ao poder público o dever de coletar as informações biométricas e material genético dos pais e parentes das crianças desaparecidas ou em situação de risco, e crianças e adolescentes em processo de adoção ou em situação de risco, cujos familiares não sejam conhecidos, reunidos num banco de dado nacional de perfis genéticos e biométricos. 

(REPÓRTER) O projeto, aprovado na Comissão de Direitos Humanos, será analisado agora pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
04/05/2015, 10h04 - ATUALIZADO EM 04/05/2015, 10h04
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