PL proíbe descontos no salário de quem faltar por conta de greve de ônibus — Rádio Senado

PL proíbe descontos no salário de quem faltar por conta de greve de ônibus

LOC: PROIBIR DESCONTOS NO SALÁRIO DO EMPREGADO QUE FALTAR OU CHEGAR ATRASADO NO SERVIÇO POR CAUSA DE PARALISAÇÃO OU GREVE NO TRANSPORTE PÚBLICO. 

LOC: ESSE É O OBJETIVO DE UM PROJETO QUE ESTÁ NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS E É APOIADO POR 77 POR CENTO DOS INTERNAUTAS QUE PARTICIPARAM DE ENQUETE DO DATASENADO. REPÓRTER NARA FERREIRA: 

TÉC: Levantamento feito pelo DataSenado entre os dias primeiro e quinze de abril, com a participação de mil e 60 internautas, indicam que 77 por centos deles concordam com a proposta de proibir descontos no salário do trabalhador, quando a ausência ou atraso forem causados por greve ou paralisação no transporte coletivo. O projeto, apresentado por Jorge Viana, do PT do Acre, primeiro-vice presidente do Senado, também estabelece regras para evitar que uma pessoa use a greve como desculpa para faltar ao trabalho. Se o empregado costuma usar o carro no trajeto, por exemplo, a greve no transporte coletivo não servirá de justificativa para ausência ou atraso. Jorge Viana disse que ao elaborar o projeto se inspirou na realidade de milhões de brasileiros: 

(Jorge Viana) 82% do povo brasileiro mora nas cidades. Tem grandes metrópoles que as pessoas demoram duas horas para chegar no trabalho. E quando você tem uma greve de uma semana, para piorar, além da vida das pessoas virar um inferno, elas tem desconto nos salários por chegar atrasado, por não terem conseguido chegar. O empregador não pode penalizar o empregado que não teve como chegar no serviço por conta do transporte público. 

(REPÓRTER) Para Jorge Viana o Parlamento precisa estar em sintonia com o sentimento público e a agenda colocada pela sociedade. 

(JORGE VIANA 2) boa parte dos brasileiros adquiriram carro e até agravaram a situação da mobilidade urbana.Mas uma parcela importante, os mais humildes, ficam sem condições de chegar ao trabalho. Tomara que com essa enquete feita, quase 80 por cento dos internautas a favor da proposta, que ela possa ganhar uma condição de celeridade e ser aprovada no senado. 

(REPÓRTER) O projeto de lei aguarda votação na Comissão de Assuntos Sociais. Se aprovado, poderá seguir para a Câmara sem precisar passar pelo Plenário do Senado.
24/04/2015, 01h13 - ATUALIZADO EM 24/04/2015, 01h13
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