CRE aprova indicações de embaixadores para países africanos
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL APROVOU DUAS INDICAÇÕES DE EMBAIXADORES PARA PAÍSES AFRICANOS: EVALDO FREIRE DEVE IR PARA GUINÉ EQUATORIAL E ANTÔNIO CARLOS DE SALLES MENEZES PARA O TOGO.
LOC: DURANTE A SABATINA, SENADORES DEBATERAM SE O BRASIL DEVE MANTER EMBAIXADAS EM PEQUENOS PAÍSES AFRICANOS OU SE, EM MOMENTO DE CRISE, SERIA MAIS APROPRIADO FECHÁ-LAS. REPÓRTER NARA FERREIRA.
TÉC: A Guiné Equatorial ocupou as manchetes no Brasil em fevereiro com notícias de que a campeã do carnaval carioca, Beija Flor, teria sido patrocinada por aquele país africano. A Guiné Equatorial tem um dos PIBs per capita mais altos da África, mas uma das piores distribuições de renda do mundo. E vive sob regime ditatorial. A quebra de direitos humanos levou senadores a indagar se seria apropriado o Brasil manter um relacionamento próximo com o país, cuja extensão territorial equivale à Sergipe, e está localizado no litoral oeste da África. Foi o que indagou o senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo
(RICARDO FERRAÇO) Qual é o limite dessa fronteira entre o interesse pragmático de um país e o respeito aos direitos humanos?
(REPÓRTER) Antônio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, questionou a pertinência de o Brasil manter embaixadas em tantos países, em momento de crise econômica.
(ANASTASIA) O quadro que encontrei de fato na literatura sobre a Guiné Equatorial é tão grave que a nós causa repugnância. Ainda que haja um intercambio comercial vigoroso, com um déficit imenso contra o Brasil, mas precisamos do petróleo, acho que a posição em relação aos direitos humanos deve ser colocada com firmeza
(REPÓRTER) Fernando Coelho, do PSB de Pernambuco, considera o continente africano um desafio para a diplomacia brasileira.
(FERNANDO COELHO) Não representamos sequer 3% do volume de comércio do continente africano, para quem é a sétima economia do mundo, isso é quase uma provocação...quanto maior for a presença do Brasil no continente africano, tanto melhor para os interesses do Brasil.
(REPÓRTER) Para Cristóvam Buarque, do PDT do Distrito Federal, o que define se deve ou não abrir embaixada não é o tamanho do país que recebe, mas do país que manda o embaixador.
(CRISTÓVAM) Se o país tem um voto nas Nações Unidas, votam igual ali...se houver restrições orçamentárias é outra discussão, mas mesmo as restrições não devem pesar sobre embaixadas, porque na verdade o custo do ministério das relações exteriores é pequeno entre nossos ministérios.
(REPÓRTER) As indicações serão agora examinadas no Plenário.
LOC: DURANTE A SABATINA, SENADORES DEBATERAM SE O BRASIL DEVE MANTER EMBAIXADAS EM PEQUENOS PAÍSES AFRICANOS OU SE, EM MOMENTO DE CRISE, SERIA MAIS APROPRIADO FECHÁ-LAS. REPÓRTER NARA FERREIRA.
TÉC: A Guiné Equatorial ocupou as manchetes no Brasil em fevereiro com notícias de que a campeã do carnaval carioca, Beija Flor, teria sido patrocinada por aquele país africano. A Guiné Equatorial tem um dos PIBs per capita mais altos da África, mas uma das piores distribuições de renda do mundo. E vive sob regime ditatorial. A quebra de direitos humanos levou senadores a indagar se seria apropriado o Brasil manter um relacionamento próximo com o país, cuja extensão territorial equivale à Sergipe, e está localizado no litoral oeste da África. Foi o que indagou o senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo
(RICARDO FERRAÇO) Qual é o limite dessa fronteira entre o interesse pragmático de um país e o respeito aos direitos humanos?
(REPÓRTER) Antônio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, questionou a pertinência de o Brasil manter embaixadas em tantos países, em momento de crise econômica.
(ANASTASIA) O quadro que encontrei de fato na literatura sobre a Guiné Equatorial é tão grave que a nós causa repugnância. Ainda que haja um intercambio comercial vigoroso, com um déficit imenso contra o Brasil, mas precisamos do petróleo, acho que a posição em relação aos direitos humanos deve ser colocada com firmeza
(REPÓRTER) Fernando Coelho, do PSB de Pernambuco, considera o continente africano um desafio para a diplomacia brasileira.
(FERNANDO COELHO) Não representamos sequer 3% do volume de comércio do continente africano, para quem é a sétima economia do mundo, isso é quase uma provocação...quanto maior for a presença do Brasil no continente africano, tanto melhor para os interesses do Brasil.
(REPÓRTER) Para Cristóvam Buarque, do PDT do Distrito Federal, o que define se deve ou não abrir embaixada não é o tamanho do país que recebe, mas do país que manda o embaixador.
(CRISTÓVAM) Se o país tem um voto nas Nações Unidas, votam igual ali...se houver restrições orçamentárias é outra discussão, mas mesmo as restrições não devem pesar sobre embaixadas, porque na verdade o custo do ministério das relações exteriores é pequeno entre nossos ministérios.
(REPÓRTER) As indicações serão agora examinadas no Plenário.
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