CPI do HSBC deve ouvir doleiro e ex-diretor do metrô de São Paulo — Rádio Senado

CPI do HSBC deve ouvir doleiro e ex-diretor do metrô de São Paulo

LOC: A CPI DO HSBC SE REÚNE ESTA SEMANA PARA OUVIR DOIS BRASILEIROS CITADOS NA LISTA DE CORRENTISTAS DO BANCO NA FILIAL DA SUÍÇA: O DOLEIRO HENRY HOYER E O EX-DIRETOR DO METRÔ DE SÃO PAULO, PAULO CELSO SILVA. 

LOC: OS DOIS CONVIDADOS TAMBÉM TÊM SEUS NOMES CITADOS EM OUTRAS INVESTIGAÇÕES, COMO A LAVA JATO E O CASO ALSTOM. DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA: 

(Repórter) Henry Hoyer de Carvalho é um dos brasileiros que possuíam valores depositados no HSBC da Suíça entre os anos de 2006 e 2007. Ele também é investigado na operação Lava Jato, na qual aparece como segundo operador no esquema de desvio de recursos da Petrobras. A CPI vai ouvir ainda o ex-diretor do Metrô de São Paulo, Paulo Celso Mano Moreira da Silva. Ele é citado na lista divulgada por um ex-funcionário do banco e, segundo o jornalista Fernando Rodrigues, do site Uol, abriu contas na Suíça na época em que a estatal assinou contratos com a multinacional francesa Alstom. Paulo Celso da Silva é acusado de improbidade administrativa no contrato feito entre o metrô de São Paulo e a Alstom. De acordo com o vice-presidente da CPI do HSBC, senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, os dois depoimentos podem ampliar as investigações não só em relação ao caso HSBC, mas também sobre desvios em obras no metrô de São Paulo e os fatos investigados pela Operação Lava Jato. 

(Randolfe Rodrigues) Serão elementos fundamentais para as investigações desses dois escândalos. Então ambos, no nosso entender, tem explicações a dar nessa CPI. 

(Repórter) Membros da comissão já estão analisando uma lista enviada, em caráter sigiloso, pelo Conselho de Controle das Atividades Finenceiras, Coaf. A relação já pesquisada pelo conselho contém 126 nomes de brasileiros citados na lista de correntistas do HSBC. Segundo o Coaf, desses nomes, pelo menos 50 brasileiros ligados a contas secretas do banco suíço fizeram movimentações financeiras com “indícios de ilícitos”.
13/04/2015, 12h51 - ATUALIZADO EM 13/04/2015, 12h51
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