Senado vai realizar 5 audiências nesta semana para debater ajuste fiscal
LOC: O SENADO VAI REALIZAR CINCO AUDIÊNCIAS PÚBLICAS ESTA SEMANA PARA DISCUTIR AS MEDIDAS PROVISÓRIAS QUE CORTAM DIREITOS TRABALHISTAS COMO PARTE DO AJUSTE FISCAL DO GOVERNO.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, SENADOR PAULO PAIM, DISSE QUE HÁ PONTOS INACEITÁVEIS NO PACOTE DE CORTES E QUE O GOVERNO TERÁ QUE NEGOCIAR. REPÓRTER FLORIANO FILHO.
(Repórter) As audiências públicas no Senado vão ouvir economistas, sindicalistas e representantes do Ministério Público e do Poder Executivo sobre as medidas do ajuste fiscal. As MPs 664 e 665 cortam direitos como pensões, auxílio-doença e seguro-desemprego, com uma economia prevista de 15 bilhões de reais. O senador Paulo Paim, mesmo sendo do PT do Rio Grande do Sul, é contra o pacote. Como presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, ele disse que o governo terá que negociar pelo menos quatro pontos que considera inaceitáveis.
(Paulo Paim) Primeiro, o seguro desemprego. Como é que vai querer que o trabalhador espere 18 meses (...) se antes eram 6 meses? Segundo, a questão do pescador. Como é que você vai dizer ao pescador que ele não vai mais receber o seguro-defeso se estiver recebendo o bolsa-família? Terceiro, a questão do abono. (...) E por último (...) você não pode cortar a pensão da viúva em 50%.
(Repórter) O senador Paim sugeriu alternativas aos cortes propostos pelo governo que, segundo ele, seriam socialmente mais justas
(Paulo Paim) Por que não se avança na reforma tributária? Por que não se combate a sonegação já que a roubalheira, nós sabemos, é enorme, tanto na Previdência, quanto no Fundo de Garantia. São mais de 500 bilhões de reais.
(Repórter) Nesta terça-feira serão ouvidos economistas e representantes sindicais. Deputados e Senadores apresentaram 750 emendas às medidas provisórias 664 e 665. Se as MPs não forem aprovadas até o fim de junho, perdem a validade.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, SENADOR PAULO PAIM, DISSE QUE HÁ PONTOS INACEITÁVEIS NO PACOTE DE CORTES E QUE O GOVERNO TERÁ QUE NEGOCIAR. REPÓRTER FLORIANO FILHO.
(Repórter) As audiências públicas no Senado vão ouvir economistas, sindicalistas e representantes do Ministério Público e do Poder Executivo sobre as medidas do ajuste fiscal. As MPs 664 e 665 cortam direitos como pensões, auxílio-doença e seguro-desemprego, com uma economia prevista de 15 bilhões de reais. O senador Paulo Paim, mesmo sendo do PT do Rio Grande do Sul, é contra o pacote. Como presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, ele disse que o governo terá que negociar pelo menos quatro pontos que considera inaceitáveis.
(Paulo Paim) Primeiro, o seguro desemprego. Como é que vai querer que o trabalhador espere 18 meses (...) se antes eram 6 meses? Segundo, a questão do pescador. Como é que você vai dizer ao pescador que ele não vai mais receber o seguro-defeso se estiver recebendo o bolsa-família? Terceiro, a questão do abono. (...) E por último (...) você não pode cortar a pensão da viúva em 50%.
(Repórter) O senador Paim sugeriu alternativas aos cortes propostos pelo governo que, segundo ele, seriam socialmente mais justas
(Paulo Paim) Por que não se avança na reforma tributária? Por que não se combate a sonegação já que a roubalheira, nós sabemos, é enorme, tanto na Previdência, quanto no Fundo de Garantia. São mais de 500 bilhões de reais.
(Repórter) Nesta terça-feira serão ouvidos economistas e representantes sindicais. Deputados e Senadores apresentaram 750 emendas às medidas provisórias 664 e 665. Se as MPs não forem aprovadas até o fim de junho, perdem a validade.
