Em audiência na CAE, Nelson Barbosa explica pacote de ajuste fiscal
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS RECEBEU NESTA TERÇA-FEIRA O MINISTRO DO PLANEJAMENTO, NELSON BARBOSA.
LOC: ELE EXPLICOU AS MEDIDAS PROVISÓRIAS QUE FAZEM PARTE DO AJUSTE FISCAL PROPOSTO PELO GOVERNO, ALÉM DE OUTRAS INICIATIVAS EM CURSO PARA CONTROLAR OS GASTOS PÚBLICOS E A INFLAÇÃO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, destacou que o Ajuste Fiscal não se resume às medidas provisórias que alteram regras do seguro desemprego, aposentadorias especiais e pensões. De acordo com Barbosa, o governo já começou no ano passado a diminuir os gastos e subsídios públicos, está revendo as desonerações e trabalha para trazer a inflação para o centro da meta.
(BARBOSA) Adotamos uma série de medidas administrativas para reduzir o gasto discricionário do governo. O chamado decreto de 1/18 avos. Enquanto não temos orçamento o Congresso nos autoriza a operar com 1/12 avos. Nós decidimos operar com 1/18 avos neste início de ano até que a situação macroeconômica fique mais clara e pra elevar o resultador primário mais rapidamente. (REP): Mas para o senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná, líder do bloco da oposição, a sensação é de que apenas a população está contribuindo com o esforço fiscal.
(ALVARO) A credibilidade do governo está no fundo do poço. É impossível a sociedade acreditar nessa redução de gastos sem medidas veementes, mais radicais. Como por exemplo uma reforma administrativa que reduzisse o tamanho do governo pela metade, o número de ministérios pela metade. Afinal, o governo tem um número de ministérios maior do que os EUA e Alemanha somados.
(REPÓRTER) O ministro do Planejamento afirmou que só é possível crescer, sustentavelmente, com estabilidade fiscal e inflação controlada. As medidas podem parecer duras num primeiro momento, segundo Nelson Barbosa, mas ainda são mais brandas que às da crise de 98 -- e já no segundo semestre deverão trazer boas notícias para a economia, inclusive com a retomada do crescimento e de investimentos em infraestrutura. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.
LOC: E DANDO SEQUÊNCIA AO DEBATE SOBRE O AJUSTE FISCAL, O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, SENADOR DELCÍDIO DO AMARAL, DO PT DE MATO GROSSO DO SUL ANUNCIOU QUE A CAE VAI RECEBER NAS PRÓXIMAS DUAS TERÇAS-FEIRAS O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, ALEXANDRE TOMBINI, E O MINISTRO DA FAZENDA, JOAQUIM LEVY.
LOC: ELE EXPLICOU AS MEDIDAS PROVISÓRIAS QUE FAZEM PARTE DO AJUSTE FISCAL PROPOSTO PELO GOVERNO, ALÉM DE OUTRAS INICIATIVAS EM CURSO PARA CONTROLAR OS GASTOS PÚBLICOS E A INFLAÇÃO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, destacou que o Ajuste Fiscal não se resume às medidas provisórias que alteram regras do seguro desemprego, aposentadorias especiais e pensões. De acordo com Barbosa, o governo já começou no ano passado a diminuir os gastos e subsídios públicos, está revendo as desonerações e trabalha para trazer a inflação para o centro da meta.
(BARBOSA) Adotamos uma série de medidas administrativas para reduzir o gasto discricionário do governo. O chamado decreto de 1/18 avos. Enquanto não temos orçamento o Congresso nos autoriza a operar com 1/12 avos. Nós decidimos operar com 1/18 avos neste início de ano até que a situação macroeconômica fique mais clara e pra elevar o resultador primário mais rapidamente. (REP): Mas para o senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná, líder do bloco da oposição, a sensação é de que apenas a população está contribuindo com o esforço fiscal.
(ALVARO) A credibilidade do governo está no fundo do poço. É impossível a sociedade acreditar nessa redução de gastos sem medidas veementes, mais radicais. Como por exemplo uma reforma administrativa que reduzisse o tamanho do governo pela metade, o número de ministérios pela metade. Afinal, o governo tem um número de ministérios maior do que os EUA e Alemanha somados.
(REPÓRTER) O ministro do Planejamento afirmou que só é possível crescer, sustentavelmente, com estabilidade fiscal e inflação controlada. As medidas podem parecer duras num primeiro momento, segundo Nelson Barbosa, mas ainda são mais brandas que às da crise de 98 -- e já no segundo semestre deverão trazer boas notícias para a economia, inclusive com a retomada do crescimento e de investimentos em infraestrutura. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.
LOC: E DANDO SEQUÊNCIA AO DEBATE SOBRE O AJUSTE FISCAL, O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, SENADOR DELCÍDIO DO AMARAL, DO PT DE MATO GROSSO DO SUL ANUNCIOU QUE A CAE VAI RECEBER NAS PRÓXIMAS DUAS TERÇAS-FEIRAS O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, ALEXANDRE TOMBINI, E O MINISTRO DA FAZENDA, JOAQUIM LEVY.