Caminhoneiros pedem redução no preço do diesel e aumento do frete
LOC: ÀS VÉSPERAS DO ENCONTRO ENTRE REPRESENTANTES DOS CAMINHONEIROS E O GOVERNO FEDERAL, MARCADA PARA ESTA TERÇA-FEIRA EM BRASILIA, A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO DEBATEU AS REIVINDICAÇÕES E A SITUAÇÃO DA CATEGORIA EM TODO O PAÍS.
LOC: ALÉM DA REDUÇÃO NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS E DO AUMENTO DO VALOR DO FRETE, ELES PEDEM MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TÉC: O futuro do movimento dos caminhoneiros depende da nova rodada de negociação com o governo federal, marcada para esta terça-feira. Foi o que afirmou o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, presidente da Comissão de Direitos Humanos:
(PAIM) De fato, a reunião pode ser o grande momento da consertação nacional desta questão, pela presença dos ministros e lideranças do país.
(REPÓRTER) Entre as principais reivindicações da categoria estão a redução do preço do diesel e dos pedágios e o aumento do valor do frete. O movimento foi suspenso após a sanção sem vetos da nova Lei dos Caminhoneiros, que prevê mais tempo de trabalho, isenção de pedágio em casos específicos e permissão para trafegar com maior peso. No entanto, as mudanças dividem a categoria. Luis Antônio Festino, diretor da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, afirmou que foram perdidas garantias obtidas na lei anterior
(FESTINO) Interesses do agronegócio, dos grandes embarcadores acabaram utilizando-se dos caminhoneiros autônomos. Aproveitaram o momento de dificuldade dos caminhoneiros e acabaram embutindo num novo projeto de lei que desconfigurou por completo a lei 12.619.
(REPÓRTER) A representante do Sindicado Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho Jacqueline Carrijo criticou a insegurança nas estradas e disse que a nova lei não interessa à categoria.
(Carrijo) Para nós é triste que o tema jornada de trabalho não tenha sido pautado em nenhum momento. Para nós é triste vermos as faixas revogação da lei 12 619. Isso é tiro no pé, estão trabalhando contra vocês mesmos.
(REPÓRTER) Jorge Bastos, diretor geral da Agencia Nacional de Transportes Terrestres, afirmou que o governo está empenhado para que o resultado do encontro desta terça seja a melhor possível para atender à categoria. E destacou que o governo entende que o coração do Brasil está no transporte rodoviário de cargas, que impulsiona o País.
LOC: ALÉM DA REDUÇÃO NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS E DO AUMENTO DO VALOR DO FRETE, ELES PEDEM MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TÉC: O futuro do movimento dos caminhoneiros depende da nova rodada de negociação com o governo federal, marcada para esta terça-feira. Foi o que afirmou o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, presidente da Comissão de Direitos Humanos:
(PAIM) De fato, a reunião pode ser o grande momento da consertação nacional desta questão, pela presença dos ministros e lideranças do país.
(REPÓRTER) Entre as principais reivindicações da categoria estão a redução do preço do diesel e dos pedágios e o aumento do valor do frete. O movimento foi suspenso após a sanção sem vetos da nova Lei dos Caminhoneiros, que prevê mais tempo de trabalho, isenção de pedágio em casos específicos e permissão para trafegar com maior peso. No entanto, as mudanças dividem a categoria. Luis Antônio Festino, diretor da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, afirmou que foram perdidas garantias obtidas na lei anterior
(FESTINO) Interesses do agronegócio, dos grandes embarcadores acabaram utilizando-se dos caminhoneiros autônomos. Aproveitaram o momento de dificuldade dos caminhoneiros e acabaram embutindo num novo projeto de lei que desconfigurou por completo a lei 12.619.
(REPÓRTER) A representante do Sindicado Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho Jacqueline Carrijo criticou a insegurança nas estradas e disse que a nova lei não interessa à categoria.
(Carrijo) Para nós é triste que o tema jornada de trabalho não tenha sido pautado em nenhum momento. Para nós é triste vermos as faixas revogação da lei 12 619. Isso é tiro no pé, estão trabalhando contra vocês mesmos.
(REPÓRTER) Jorge Bastos, diretor geral da Agencia Nacional de Transportes Terrestres, afirmou que o governo está empenhado para que o resultado do encontro desta terça seja a melhor possível para atender à categoria. E destacou que o governo entende que o coração do Brasil está no transporte rodoviário de cargas, que impulsiona o País.
