Prazo para entrega do IR começa nesta segunda e vai até 30 de abril
LOC: O PRAZO PARA ENTREGA DA DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DO ANO BASE 2014 COMEÇOU NESTA SEGUNDA-FEIRA E VAI ATÉ O DIA 30 DE ABRIL. A RECEITA ESPERA RECEBER 27 MILHÕES E MEIO DE DECLARAÇÕES.
LOC: E, A PARTIR DESTA QUARTA FEIRA, O VETO AO REAJUSTE DE 6,5 POR CENTO DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA 2015 COMEÇA A TRANCAR A PAUTA DO CONGRESSO. O GOVERNO QUER CONCEDER 4,5%. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) Neste ano, está obrigado a declarar Imposto de Renda quem recebeu rendimentos tributáveis acima de 26 mil 816 reais em 2014. Também precisa fazer a declaração todos que receberam rendimentos não tributáveis ou já tributados na fonte acima de 40 mil reais no ano. Desde 2007, a tabela do Imposto de renda para a pessoa física vem sendo corrigida anualmente em 4,5% – como na tabela atual, referente ao ano-base 2014. No Congresso, a polêmica gira em torno do índice que será usado para pagamento no ano que vem, relativo ao ano-base 2015. O Congresso aprovou uma correção de 6,5%, mas em janeiro a presidente Dilma vetou a mudança, alegando que levaria a uma perda de 7 bilhões de Reais na arrecadação. O senador Reguffe, do PDT do Distrito Federal, lembrou que já em 2011 apresentou projeto para corrigir a tabela do imposto de renda todos os anos pela inflação do período mais um por cento. Segundo ele, a defasagem então já era de 64 por cento nos 16 anos anteriores.
(Reguffe) Nos últimos quatro anos, a defasagem ainda aumentou porque a correção da tabela foi de 4,5 por cento anualmente, enquanto a inflação anual beirou 6,5 por cento.
(Repórter) O veto ao reajuste da tabela do Imposto de Renda passa a trancar a pauta do Congresso a partir de quarta-feira. O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, lembra que na votação dos vetos, prevista para esta semana, o voto não será mais secreto
(Paulo Paim) Nós todos votamos aqui a tabela do imposto de renda, como o voto agora não é secreto, vai mostrar quem está sendo coerente com seu próprio voto. Não é questão de ser contra ou a favor do governo, votou a favor, na apreciação do veto, se não é secreto, por coerência deverá acompanhar a mesma posição.
(Repórter) Só após o exame dos vetos presidenciais é que o Congresso poderá votar o Orçamento da União para 2015.
LOC: E, A PARTIR DESTA QUARTA FEIRA, O VETO AO REAJUSTE DE 6,5 POR CENTO DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA 2015 COMEÇA A TRANCAR A PAUTA DO CONGRESSO. O GOVERNO QUER CONCEDER 4,5%. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) Neste ano, está obrigado a declarar Imposto de Renda quem recebeu rendimentos tributáveis acima de 26 mil 816 reais em 2014. Também precisa fazer a declaração todos que receberam rendimentos não tributáveis ou já tributados na fonte acima de 40 mil reais no ano. Desde 2007, a tabela do Imposto de renda para a pessoa física vem sendo corrigida anualmente em 4,5% – como na tabela atual, referente ao ano-base 2014. No Congresso, a polêmica gira em torno do índice que será usado para pagamento no ano que vem, relativo ao ano-base 2015. O Congresso aprovou uma correção de 6,5%, mas em janeiro a presidente Dilma vetou a mudança, alegando que levaria a uma perda de 7 bilhões de Reais na arrecadação. O senador Reguffe, do PDT do Distrito Federal, lembrou que já em 2011 apresentou projeto para corrigir a tabela do imposto de renda todos os anos pela inflação do período mais um por cento. Segundo ele, a defasagem então já era de 64 por cento nos 16 anos anteriores.
(Reguffe) Nos últimos quatro anos, a defasagem ainda aumentou porque a correção da tabela foi de 4,5 por cento anualmente, enquanto a inflação anual beirou 6,5 por cento.
(Repórter) O veto ao reajuste da tabela do Imposto de Renda passa a trancar a pauta do Congresso a partir de quarta-feira. O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, lembra que na votação dos vetos, prevista para esta semana, o voto não será mais secreto
(Paulo Paim) Nós todos votamos aqui a tabela do imposto de renda, como o voto agora não é secreto, vai mostrar quem está sendo coerente com seu próprio voto. Não é questão de ser contra ou a favor do governo, votou a favor, na apreciação do veto, se não é secreto, por coerência deverá acompanhar a mesma posição.
(Repórter) Só após o exame dos vetos presidenciais é que o Congresso poderá votar o Orçamento da União para 2015.
