Senadores divergem sobre fusão de partidos políticos
LOC: SENADORES DIVERGEM SOBRE PROJETO DE LEI DA CÂMARA QUE DIFICULTA A FUSÃO DE PARTIDOS POLÍTICOS.
LOC: A MATÉRIA FOI APROVADA PELOS DEPUTADOS NA NOITE DESTA QUARTA-FEIRA E SERÁ AGORA ANALISADA PELO PLENÁRIO DO SENADO, COMO INFORMA O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) O projeto de lei, apresentado pelo deputado Mendonça Filho, do Democratas de Pernambuco, permite a fusão de partidos somente depois de cinco anos do registro definitivo da legenda no Tribunal Superior Eleitoral. A proposta foi aprovada pela Câmara e será encaminhada para a análise do Senado, onde divide opiniões. O senador Sérgio Petecão, do PSD do Acre, criticou a medida:
(Sergio Petecão) Nós estávamos trabalhando aí a questão da criação de um novo partido, que era o PL. Fui pego de surpresa. Você querer criar regras na metade de jogo é complicado. Porque sempre tem os interesses. Se criaram essa regra é porque alguns interesses estavam sendo feridos, entendeu. Então, é complicado isso.
(Repórter) Já o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, apoia a iniciativa. Segundo ele, o país tem um grande número de partidos - são mais de 30 atualmente - que precisam se consolidar antes de pensar em fusões:
(João Capiberibe) Eu acho que tem que ter um amadurecimento. Os partidos políticos precisam se consolidar antes de promover uma fusão. Estou plenamente de acordo. Acho que a gente tem que aprovar essa ideia da Câmara.
(Repórter) Tanto João Capiberibe como Sérgio Petecão defendem a discussão de uma reforma política mais ampla, sem mudanças pontuais. O PSB de João Capiberibe, inclusive, já definiu dois pontos que considera fundamentais:
(João Capiberibe) Nós identificamos como o ponto mais importante o fim da reeleição e um segundo ponto importante seria o fim do financiamento empresarial de campanha.
(Repórter) O projeto aprovado pelos deputados também proíbe que as mudanças de filiação partidária que acontecerem em decorrência da fusão de partidos sejam consideradas para efeito do cálculo na distribuição de recursos do Fundo Partidário.
LOC: A MATÉRIA FOI APROVADA PELOS DEPUTADOS NA NOITE DESTA QUARTA-FEIRA E SERÁ AGORA ANALISADA PELO PLENÁRIO DO SENADO, COMO INFORMA O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) O projeto de lei, apresentado pelo deputado Mendonça Filho, do Democratas de Pernambuco, permite a fusão de partidos somente depois de cinco anos do registro definitivo da legenda no Tribunal Superior Eleitoral. A proposta foi aprovada pela Câmara e será encaminhada para a análise do Senado, onde divide opiniões. O senador Sérgio Petecão, do PSD do Acre, criticou a medida:
(Sergio Petecão) Nós estávamos trabalhando aí a questão da criação de um novo partido, que era o PL. Fui pego de surpresa. Você querer criar regras na metade de jogo é complicado. Porque sempre tem os interesses. Se criaram essa regra é porque alguns interesses estavam sendo feridos, entendeu. Então, é complicado isso.
(Repórter) Já o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, apoia a iniciativa. Segundo ele, o país tem um grande número de partidos - são mais de 30 atualmente - que precisam se consolidar antes de pensar em fusões:
(João Capiberibe) Eu acho que tem que ter um amadurecimento. Os partidos políticos precisam se consolidar antes de promover uma fusão. Estou plenamente de acordo. Acho que a gente tem que aprovar essa ideia da Câmara.
(Repórter) Tanto João Capiberibe como Sérgio Petecão defendem a discussão de uma reforma política mais ampla, sem mudanças pontuais. O PSB de João Capiberibe, inclusive, já definiu dois pontos que considera fundamentais:
(João Capiberibe) Nós identificamos como o ponto mais importante o fim da reeleição e um segundo ponto importante seria o fim do financiamento empresarial de campanha.
(Repórter) O projeto aprovado pelos deputados também proíbe que as mudanças de filiação partidária que acontecerem em decorrência da fusão de partidos sejam consideradas para efeito do cálculo na distribuição de recursos do Fundo Partidário.
