Caiado quer criar CPI para investigar empréstimos do BNDES
LOC: RONALDO CAIADO TENTA CRIAR CPI PARA INVESTIGAR EMPRÉSTIMOS DO BNDES.
LOC: EM RESPOSTA, GLEISI HOFFMANN PEDE MAIS RESPONSABILIDADE À OPOSIÇÃO. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O motivo para criar uma comissão parlamentar de inquérito seriam empréstimos supostamente irregulares do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O líder do Democratas, Ronaldo Caiado, de Goiás, listou alguns casos que, segundo ele, seriam suspeitos: os empréstimos à JBS Friboi, à empresa Sete Brasil e os que permitiram a execução de obras em países como Cuba e Venezuela. Para justificar a CPI, a oposição alega, entre outras coisas, que é preciso conhecer os detalhes dos contratos assinados pelo BNDES. Recentemente, a instituição negou acesso a essas informações porque elas estariam sob sigilo bancário. Na opinião de Ronaldo Caiado, depoimentos de delatores na Operação Lava Jato, que investiga o escândalo na Petrobras, apontam para a necessidade de investigar também os contratos do BNDES
(Ronaldo Caiado) Porque todos os delatores foram unânimes em afirmar que os problemas no BNDES são de proporções maiores que os da Petrobras. E sobre várias denúncias que existem. Sobre as empresas campeãs, então achamos que nesse momento, o mais importante para atender o clamor da população é abrir o caixa preta do BNDES.
(Repórter) Mas para a senadora Gleisi Hoffmann, do PT paranaense, a oposição quer transformar o Congresso numa casa de inquisição, em vez de ajudar a responder a demandas urgentes da sociedade:
(Gleisi Hoffmann) Eu penso que a oposição está num furor de CPI. Nós já temos uma situação a resolver, que é o caso da Petrobras, que o Judiciário, o Ministério Público, a Polícia Federal já estão trabalhando. E temos a responsabilidade de apresentar ao país uma reforma política, de auxiliar o governo na retomada do desenvolvimento, de votar matérias referentes à segurança pública, enfim de dar respostas a demandas cotidianas de nosso país.
(Repórter) O Democratas trabalha com duas listas, uma para a CPI no Senado, que necessita de 27 assinaturas, e outra para a CPI mista, que precisa do apoio de 27 senadores e de 171 deputados.
LOC: EM RESPOSTA, GLEISI HOFFMANN PEDE MAIS RESPONSABILIDADE À OPOSIÇÃO. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O motivo para criar uma comissão parlamentar de inquérito seriam empréstimos supostamente irregulares do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O líder do Democratas, Ronaldo Caiado, de Goiás, listou alguns casos que, segundo ele, seriam suspeitos: os empréstimos à JBS Friboi, à empresa Sete Brasil e os que permitiram a execução de obras em países como Cuba e Venezuela. Para justificar a CPI, a oposição alega, entre outras coisas, que é preciso conhecer os detalhes dos contratos assinados pelo BNDES. Recentemente, a instituição negou acesso a essas informações porque elas estariam sob sigilo bancário. Na opinião de Ronaldo Caiado, depoimentos de delatores na Operação Lava Jato, que investiga o escândalo na Petrobras, apontam para a necessidade de investigar também os contratos do BNDES
(Ronaldo Caiado) Porque todos os delatores foram unânimes em afirmar que os problemas no BNDES são de proporções maiores que os da Petrobras. E sobre várias denúncias que existem. Sobre as empresas campeãs, então achamos que nesse momento, o mais importante para atender o clamor da população é abrir o caixa preta do BNDES.
(Repórter) Mas para a senadora Gleisi Hoffmann, do PT paranaense, a oposição quer transformar o Congresso numa casa de inquisição, em vez de ajudar a responder a demandas urgentes da sociedade:
(Gleisi Hoffmann) Eu penso que a oposição está num furor de CPI. Nós já temos uma situação a resolver, que é o caso da Petrobras, que o Judiciário, o Ministério Público, a Polícia Federal já estão trabalhando. E temos a responsabilidade de apresentar ao país uma reforma política, de auxiliar o governo na retomada do desenvolvimento, de votar matérias referentes à segurança pública, enfim de dar respostas a demandas cotidianas de nosso país.
(Repórter) O Democratas trabalha com duas listas, uma para a CPI no Senado, que necessita de 27 assinaturas, e outra para a CPI mista, que precisa do apoio de 27 senadores e de 171 deputados.
