Senadores querem ajustar MPs que alteram direitos trabalhistas
LOC: NA PRIMEIRA SESSÃO DO SENADO EM 2015, SENADORES AFIRMARAM QUE AS MEDIDAS PROVISÓRIAS QUE ALTERAM DIREITOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS TERÃO DE SOFRER AJUSTES PARA QUE POSSAM SER APROVADOS.
LOC: AS EMEPÊS FAZEM PARTE DO PACOTE ECONÔMICO QUE A PRESIDENTE DILMA ENCAMINHOU AO CONGRESSO NACIONAL. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) A Medida Provisória 664 de 2014 modifica benefícios previdenciários. E a 665 aumenta o período de carência para concessão de seguro desemprego. Agora, para pedir o seguro desemprego pela primeira vez, o trabalhador terá que trabalhar, pelo menos, 18 meses; e, na segunda solicitação, um ano. Antes, esse período era de seis meses. Também a concessão de pensão por morte sofre mudanças. São necessários vinte e quatro meses de contribuição previdenciária para que o cônjuge ou companheiro receba a pensão. Além disso, para fazer jus ao benefício, deverão ser comprovados pelo menos dois anos de casamento ou de união estável. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, disse que as medidas mexem no direito dos trabalhadores e dos aposentados e precisam ser discutidas.
(Paulo Paim) “Tanto a Oposição como a base do Governo vão se debruçar sobre as duas emendas, no sentido de aprimorar, melhorar, o texto que ora chega a Casa. No meu ponto de vista, essas duas medidas, da forma que chegaram, não há condição de aprovar”.
(Repórter) Na mesma linha, o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, reclamou que as emepês reduzem direitos já conquistados.
(Flexa Ribeiro) “O corte que a presidente fez foi exatamente retirando conquistas dos trabalhadores, que ela disse, em campanha eleitoral, que no seu governo os trabalhadores não perderiam as suas conquistas ”.
(Repórter) A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, rebate as críticas. Para ela, a mudança no seguro desemprego, por exemplo, auxilia no combate às fraudes.
(Vanessa Grazziotin) “A medida provisória que trata do seguro desemprego precisa sofrer profundas mudanças. Então é necessário que encontremos um mecanismo para que seja cessada a fraude e não diminuído qualquer que seja o direito do trabalhador e da trabalhadora brasileira”.
(Repórter) As emepês aguardam leitura em Plenário para, então, começar o debate dos temas.
LOC: AS EMEPÊS FAZEM PARTE DO PACOTE ECONÔMICO QUE A PRESIDENTE DILMA ENCAMINHOU AO CONGRESSO NACIONAL. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) A Medida Provisória 664 de 2014 modifica benefícios previdenciários. E a 665 aumenta o período de carência para concessão de seguro desemprego. Agora, para pedir o seguro desemprego pela primeira vez, o trabalhador terá que trabalhar, pelo menos, 18 meses; e, na segunda solicitação, um ano. Antes, esse período era de seis meses. Também a concessão de pensão por morte sofre mudanças. São necessários vinte e quatro meses de contribuição previdenciária para que o cônjuge ou companheiro receba a pensão. Além disso, para fazer jus ao benefício, deverão ser comprovados pelo menos dois anos de casamento ou de união estável. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, disse que as medidas mexem no direito dos trabalhadores e dos aposentados e precisam ser discutidas.
(Paulo Paim) “Tanto a Oposição como a base do Governo vão se debruçar sobre as duas emendas, no sentido de aprimorar, melhorar, o texto que ora chega a Casa. No meu ponto de vista, essas duas medidas, da forma que chegaram, não há condição de aprovar”.
(Repórter) Na mesma linha, o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, reclamou que as emepês reduzem direitos já conquistados.
(Flexa Ribeiro) “O corte que a presidente fez foi exatamente retirando conquistas dos trabalhadores, que ela disse, em campanha eleitoral, que no seu governo os trabalhadores não perderiam as suas conquistas ”.
(Repórter) A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, rebate as críticas. Para ela, a mudança no seguro desemprego, por exemplo, auxilia no combate às fraudes.
(Vanessa Grazziotin) “A medida provisória que trata do seguro desemprego precisa sofrer profundas mudanças. Então é necessário que encontremos um mecanismo para que seja cessada a fraude e não diminuído qualquer que seja o direito do trabalhador e da trabalhadora brasileira”.
(Repórter) As emepês aguardam leitura em Plenário para, então, começar o debate dos temas.
