Senadores lamentam mortes em atentado terrorista em Paris — Rádio Senado

Senadores lamentam mortes em atentado terrorista em Paris

LOC: SENADORES LAMENTAM A MORTE DE DOZE PESSOAS EM PARIS, NA FRANÇA, VÍTIMAS DE UM ATENTADO TERRORISTA. 

LOC: MAS ESPERAM QUE OS MUÇULMANOS NÃO VOLTEM A SER ALVO DE DISCRIMINAÇÃO OU RETALIAÇÕES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN 

TÉC: Segundo as autoridades francesas, dois homens fortemente armados invadiram a sede da revista satírica Charlie Hebdo e atiraram contra as pessoas. Entre as vítimas fatais estão jornalistas e policiais. Testemunhas relatam que os atiradores gritaram que estavam vingando o profeta em resposta à publicação de caricaturas de líderes muçulmanos e de Maomé feitas anteriormente. O presidente da França, François Hollande, declarou que o País está em choque com o atentado terrorista. O senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, lamentou o que chamou de barbárie. 

(Capiberibe) É um absurdo e traz à tona, além do preconceito, essa violência do terrorismo, que deve ser combatido. É inaceitável esse tipo de ataque e de violência descabida contra pessoas inocentes. É profundamente lamentável, além de ceifar a vida de pessoas inocentes ainda acaba provocando mais violência. 

REPÓRTER: Já o senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, repudiou o atentado na França ao afirmar que o assassinato de pessoas inocentes por questões religiosas é incompreensível. Ele espera que a comunidade mundial não se volte contra os mulçumanos. 

(Moka) Acho que os mulçumanos em sua grande maioria não fazem parte disso. É preciso separar isso também. E lamentaria muito ver esses atos que discriminam os muçulmanos. Isso tudo acontece em nome de que? É preciso ter um esforço das grandes lideranças a nível mundial no sentido de pôr fim a isso. 

REPÓRTER: Por meio de nota oficial, a presidente Dilma Rousseff prestou condolências, em nome do povo brasileiro, às famílias das vítimas do ataque à redação da revista em Paris. Ela classificou o ato como um atentado à liberdade de imprensa ao destacar que a França é um das sociedades mais democráticas.
07/01/2015, 00h36 - ATUALIZADO EM 07/01/2015, 00h36
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