Oposição acredita em veto ao reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda
LOC: A OPOSIÇÃO PREVÊ VETO AO REAJUSTE DE SEIS E MEIO POR CENTO DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA APROVADO EM MEDIDA PROVISÓRIA.
LOC: A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF TEM ATÉ FEVEREIRO PARA DECIDIR SE A CORREÇÃO SERÁ A INICIALMENTE PREVISTA DE QUATRO E MEIO POR CENTO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Prevendo um cenário econômico difícil em 2015 e com a possibilidade de anunciar medidas fiscais duras, a presidente Dilma Rousseff deverá vetar o reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda aprovado na medida provisória 656. O projeto, que tratava inicialmente de incentivos para a aviação civil regional, incluiu artigos de outras leis que não seriam votadas antes do recesso parlamentar. Entre elas, a correção das faixas de cobrança do Imposto de Renda da Pessoa Física e o perdão de dívidas tributárias dos clubes de futebol com a União. Ao prever que o reajuste de 6,5% deverá ser vetado, o senador Cyro Miranda do PSDB de Goiás rebateu as críticas da base aliada de que a oposição sugeriu a correção maior em retaliação ao resultado das eleições. Ele cobrou do governo coerência se não vetar também o parcelamento em 20 anos e com o desconto de até 100% de juros, multas e encargos das dívidas dos clubes de futebol sem contrapartidas que somam R$ 3 bilhões.
(Cyro) Não fizemos o 6,5% aleatório. É justamente a inflação que vai fechar neste ano. Era o que queríamos só repor a inflação. Já que ela não repôs ela está em débito há vários anos. E agora, ela vem corrigir abaixo da inflação? E usou essa medida provisória e colocou isso para depois ela para vetar. Por que se não fosse isso, essa medida provisória não passaria por causa dos jabutis que ela colocou.
REPÓRTER: O relator da medida provisória, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, também argumentou que a correção de 6,5% apenas repõe as perdas da inflação deste ano e lembrou que o reajuste foi promessa de campanha.
(Jucá) Essa é uma decisão que tem que ser tomada pela presidenta. Como relator acatei a emenda que veio da Câmara. Acho importante a correção da tabela do Imposto de Renda. A presidenta falou durante a campanha que reajustaria a tabela do Imposto de Renda. Nós defendemos o reajuste da tabela de Imposto de Renda exatamente para diminuir o Imposto de Renda cobrado das pessoas físicas do Brasil.
REPÓRTER: Se não for vetada a correção de 6,5%, os trabalhadores que recebem até R$ 1.903,98 estão isentos do imposto.
LOC: A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF TEM ATÉ FEVEREIRO PARA DECIDIR SE A CORREÇÃO SERÁ A INICIALMENTE PREVISTA DE QUATRO E MEIO POR CENTO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Prevendo um cenário econômico difícil em 2015 e com a possibilidade de anunciar medidas fiscais duras, a presidente Dilma Rousseff deverá vetar o reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda aprovado na medida provisória 656. O projeto, que tratava inicialmente de incentivos para a aviação civil regional, incluiu artigos de outras leis que não seriam votadas antes do recesso parlamentar. Entre elas, a correção das faixas de cobrança do Imposto de Renda da Pessoa Física e o perdão de dívidas tributárias dos clubes de futebol com a União. Ao prever que o reajuste de 6,5% deverá ser vetado, o senador Cyro Miranda do PSDB de Goiás rebateu as críticas da base aliada de que a oposição sugeriu a correção maior em retaliação ao resultado das eleições. Ele cobrou do governo coerência se não vetar também o parcelamento em 20 anos e com o desconto de até 100% de juros, multas e encargos das dívidas dos clubes de futebol sem contrapartidas que somam R$ 3 bilhões.
(Cyro) Não fizemos o 6,5% aleatório. É justamente a inflação que vai fechar neste ano. Era o que queríamos só repor a inflação. Já que ela não repôs ela está em débito há vários anos. E agora, ela vem corrigir abaixo da inflação? E usou essa medida provisória e colocou isso para depois ela para vetar. Por que se não fosse isso, essa medida provisória não passaria por causa dos jabutis que ela colocou.
REPÓRTER: O relator da medida provisória, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, também argumentou que a correção de 6,5% apenas repõe as perdas da inflação deste ano e lembrou que o reajuste foi promessa de campanha.
(Jucá) Essa é uma decisão que tem que ser tomada pela presidenta. Como relator acatei a emenda que veio da Câmara. Acho importante a correção da tabela do Imposto de Renda. A presidenta falou durante a campanha que reajustaria a tabela do Imposto de Renda. Nós defendemos o reajuste da tabela de Imposto de Renda exatamente para diminuir o Imposto de Renda cobrado das pessoas físicas do Brasil.
REPÓRTER: Se não for vetada a correção de 6,5%, os trabalhadores que recebem até R$ 1.903,98 estão isentos do imposto.