Ricardo Ferraço defende maior aproximação com os EUA — Rádio Senado

Ricardo Ferraço defende maior aproximação com os EUA

LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, RICARDO FERRAÇO, DO PMDB DO ESPÍRITO SANTO, DEFENDE MAIOR APROXIMAÇÃO COM OS ESTADOS UNIDOS.  

LOC: ELE ESPERA QUE NO PRÓXIMO MANDATO PRESIDENCIAL, QUE SE INICIA EM PRIMEIRO DE JANEIRO, O GOVERNO BRASILEIRO DEIXE O QUE CHAMA DE “ISOLAMENTO” FRENTE ÀS PRINCIPAIS ECONOMIAS DO MUNDO. REPÓRTER NARA FERREIRA: 

(REPÓRTER) Após recente visita oficial a Washington, onde se reuniu com autoridades do Executivo e Legislativo, além de empresários americanos e brasileiros, Ricardo Ferraço destacou que o Brasil precisa aumentar a inserção no comércio mundial, e assinar acordos comerciais com os pólos mais dinâmicos da economia internacional. 

(FERRAÇO) Segundo a fundação Getúlio Vargas, 65 por cento do comercio global ocorre no âmbito de grandes arranjos de acordos comerciais. O Brasil não pode continuar alheio a esses processos profundamente transformadores do sistema internacional. A participação do Brasil no comércio internacional é absolutamente incompatível com a relevância geopolítica do país. 

(REPÓRTER) Ricardo Ferraço afirmou que o Brasil representa apenas 1.3 por cento do comércio internacional. E lembrou que o País só conseguiu firmar acordos de preferência comercial via Mercosul com a Índia e Israel, com a União Aduaneira da África Austral, com o Egito e a Autoridade Palestina. 

(FERRAÇO) o que reflete uma economia ainda muito fechada em sí mesma, com poucos acordos comerciais, com baixo índice de integração às cadeias globais de valor, de produção e competitividade. 

(REPÓRTER) O presidente da Comissão de Relações Exteriores ressaltou que acordos de livre comércio não se aplicam somente a tarifas, pois contribuem para melhorar o ambiente de negócios como um todo, elevando padrões de produção e gerando ganhos de competitividade. 

(FERRAÇO) Caso o Brasil continue ausente dos grandes acordos comerciais em discussão, de abrangência cada vez mais ampla, estará fadado a um crescente isolamento no comércio internacional. As tarifas médias de importação praticadas pelos Estados Unidos estão abaixo de 4 %. Um amplo leque de questões regulatórias, técnicas e legais estão inseridas no debate. 

(REPÓRTER) Para Ricardo Ferraço, com a renovação do mandato em primeiro de janeiro, a presidente Dilma Rousseff tem a chance de mudar o que não vem rendendo frutos. Ele destacou que a presença confirmada do vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden à posse sinaliza com perspectivas concretas para o que chamou de “relançamento” das relações bilaterais.
15/12/2014, 11h53 - ATUALIZADO EM 15/12/2014, 11h53
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