Oposição ameaça obstruir votação da LDO caso Levy não venha ao Congresso
LOC: SENADORES DA OPOSIÇÃO PROMETEM OBSTRUIR A VOTAÇÃO DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS CASO O NOVO MINISTRO DA FAZENDA NÃO VENHA AO CONGRESSO.
LOC: A PROPOSTA PODE SER VOTADA NESTA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA
(Repórter) A oposição cogita fazer um acordo para votar a LDO de 2015 caso o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, se comprometa com as metas fiscais para o próximo ano. A afirmação é do líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho, que prometeu obstruir a votação caso Levy não venha ao Congresso. Segundo Mendonça, como a meta do superávit de 2014 foi alterada, é preciso ter a garantia de que o mesmo não acontecerá no próximo ano.
(Mendonça Filho) “Ou o Governo traz o Joaquim Levy aqui para explicar as metas para 2015 e assume o compromisso com LOA ou a LDO 2015 vai ter mais dificuldade do que a LDO 2014 para ser aprovada aqui no Congresso. E mais, assegurará a aprovação também da LOA 2015, do contrário a oposição vai ficar em obstrução.”
(Repórter) Além da LDO, a oposição quer que o Orçamento de 2015 também seja colocado em votação. Para isso, é preciso primeiro aprovar o relatório final da LDO, de autoria do senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, que estabelece como meta do superávit primário 1,2% do PIB, o equivalente a 66 bilhões de reais. Para o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que esteve na Comissão Mista de Orçamento nesta terça-feira, apesar de difícil, o esforço é viável.
(Alexandre Tombini) “É um número duro. Na realidade é difícil. Mas acredito que sim, é factível. O Governo terá condições de atingir esse número.”
(Repórter) A LDO deveria ter sido votada até 17 de julho, já o prazo para a votação do parecer final da lei orçamentária se esgota no dia 22 de dezembro, quando tem início o recesso parlamentar. Primeiro, o projeto precisa ser aprovado na Comissão de Orçamento, de onde segue para o Plenário do Congresso.
LOC: A PROPOSTA PODE SER VOTADA NESTA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA
(Repórter) A oposição cogita fazer um acordo para votar a LDO de 2015 caso o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, se comprometa com as metas fiscais para o próximo ano. A afirmação é do líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho, que prometeu obstruir a votação caso Levy não venha ao Congresso. Segundo Mendonça, como a meta do superávit de 2014 foi alterada, é preciso ter a garantia de que o mesmo não acontecerá no próximo ano.
(Mendonça Filho) “Ou o Governo traz o Joaquim Levy aqui para explicar as metas para 2015 e assume o compromisso com LOA ou a LDO 2015 vai ter mais dificuldade do que a LDO 2014 para ser aprovada aqui no Congresso. E mais, assegurará a aprovação também da LOA 2015, do contrário a oposição vai ficar em obstrução.”
(Repórter) Além da LDO, a oposição quer que o Orçamento de 2015 também seja colocado em votação. Para isso, é preciso primeiro aprovar o relatório final da LDO, de autoria do senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, que estabelece como meta do superávit primário 1,2% do PIB, o equivalente a 66 bilhões de reais. Para o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que esteve na Comissão Mista de Orçamento nesta terça-feira, apesar de difícil, o esforço é viável.
(Alexandre Tombini) “É um número duro. Na realidade é difícil. Mas acredito que sim, é factível. O Governo terá condições de atingir esse número.”
(Repórter) A LDO deveria ter sido votada até 17 de julho, já o prazo para a votação do parecer final da lei orçamentária se esgota no dia 22 de dezembro, quando tem início o recesso parlamentar. Primeiro, o projeto precisa ser aprovado na Comissão de Orçamento, de onde segue para o Plenário do Congresso.
