CPMI: acareação entre Cerveró e Paulo Roberto Costa será em 2 de dezembro
LOC: A CPI MISTA DA PETROBRAS MARCOU PARA DOIS DE DEZEMBRO A ACAREAÇÃO ENTRE OS EX-DIRETORES DA COMPANHIA PAULO ROBERTO COSTA E NESTOR CEVERÓ.
LOC: NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA, A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO VAI OUVIR O EMPRESÁRIO MÁRCIO BONILHO, UM DOS CITADOS NA OPERAÇÃO LAVA-JATO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) Márcio Bonilho é diretor da empresa Sanko-Sider que, segundo as investigações da Polícia Federal, teria contratos com empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef que, por sua vez, eram usadas no esquema de desvio de recursos da Petrobras. No dia dois de dezembro vai acontecer a acareação entre Paulo Roberto Costa e Nestor Ceveró. A CPI identificou divergências nos depoimentos dos dois, como, por exemplo, as circunstâncias que levaram a Petrobras a comprar a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. No dia seguinte, três de dezembro, será a vez de outro ex-diretor da empresa, Ildo Sauer, falar à comissão. O presidente da CPI, senador Vital do Rego, do PMDB da Paraíba, no entanto, não acredita que esses depoimentos possam aprofundar as investigações e aposta em outra linha de trabalho:
(Vital do Rego) Difícil, difícil. Um dos enfoques que nós vamos tratar na CPI foi debatido aqui, que é a questão do decreto lei que prevê a flexibilização do processo licitatório pela Petrobras. Está certo? Isso precisa ser parte do relatório e eu já ouvi do deputado Marco Maia que ele vai fazer.
(Repórter) Por meio do Decreto 2.745 de 1998, editado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, a Petrobras pode usar uma fórmula própria para fazer contratações de obras e serviços de forma simplificada. Segundo o Tribunal de Contas da União, mais da metade das compras de bens da estatal nos últimos quatro anos foram feitas dessa maneira, sem licitação. A CPI deve sugerir alterações na lei para endurecer o controle sobre os contratos firmados pela empresa.
LOC: NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA, A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO VAI OUVIR O EMPRESÁRIO MÁRCIO BONILHO, UM DOS CITADOS NA OPERAÇÃO LAVA-JATO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) Márcio Bonilho é diretor da empresa Sanko-Sider que, segundo as investigações da Polícia Federal, teria contratos com empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef que, por sua vez, eram usadas no esquema de desvio de recursos da Petrobras. No dia dois de dezembro vai acontecer a acareação entre Paulo Roberto Costa e Nestor Ceveró. A CPI identificou divergências nos depoimentos dos dois, como, por exemplo, as circunstâncias que levaram a Petrobras a comprar a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. No dia seguinte, três de dezembro, será a vez de outro ex-diretor da empresa, Ildo Sauer, falar à comissão. O presidente da CPI, senador Vital do Rego, do PMDB da Paraíba, no entanto, não acredita que esses depoimentos possam aprofundar as investigações e aposta em outra linha de trabalho:
(Vital do Rego) Difícil, difícil. Um dos enfoques que nós vamos tratar na CPI foi debatido aqui, que é a questão do decreto lei que prevê a flexibilização do processo licitatório pela Petrobras. Está certo? Isso precisa ser parte do relatório e eu já ouvi do deputado Marco Maia que ele vai fazer.
(Repórter) Por meio do Decreto 2.745 de 1998, editado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, a Petrobras pode usar uma fórmula própria para fazer contratações de obras e serviços de forma simplificada. Segundo o Tribunal de Contas da União, mais da metade das compras de bens da estatal nos últimos quatro anos foram feitas dessa maneira, sem licitação. A CPI deve sugerir alterações na lei para endurecer o controle sobre os contratos firmados pela empresa.
