Aumento da taxa básica de juros divide opinião de senadores
LOC: APÓS SEIS MESES SEM AUMENTO, A TAXA BÁSICA DE JUROS SUBIU DE 11% PARA 11,25% AO ANO.
LOC: UM LÍDER DA BASE DO GOVERNO NEGA QUE A MEDIDA SEJA PARA AGRADAR O MERCADO FINANCEIRO. E UM SENADOR DE OPOSIÇÃO VÊ O BANCO CENTRAL AGINDO SEM INDEPENDÊNCIA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TEC: O Banco Central surpreendeu o mercado financeiro ao aumentar para 11,25% ao ano a taxa básica de juros. A chamada Selic, que é um referencial para a definição dos juros na economia, estava estacionada em 11% desde abril. Os diretores do Banco Central argumentaram que a elevação foi necessária para conter a inflação, que, no acumulado de 12 meses, ultrapassou o teto da meta do governo de 6,5% chegando a 6,75%. Ao defender a decisão, o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, negou que o aumento dos juros tenha sido uma medida do governo para retomar a confiança dos investidores diante da queda da bolsa de valores e da alta do dólar.
(Costa) A preocupação, na verdade, não é de acalmar o mercado, mas é de reafirmar e dar segmento à nossa visão de que é necessário combater a inflação de forma firme. E um dos mecanismos para esse combate é lançar mão da política monetária e é isso que o governo está fazendo.
REP: Ao criticar o Banco Central, o vice-líder do PSDB, senador Paulo Bauer, de Santa Catarina, argumentou que a alta dos juros vai dificultar a retomada do crescimento da economia. Ele prevê que os empresários não deverão aumentar a produção porque não vão recorrer a empréstimos bancários, que também ficarão mais caros para o consumidor. Para Paulo Bauer, o aumento dos juros também mostra que o Banco Central não é independente.
(Bauer) Não aceito e não entendo essa política de juros altos como uma forma de valorizar e de prestigiar a ação do Banco Central. Pelo contrário, é fazê-lo subordinado às regras políticas do governo.
REP: A próxima reunião do Banco Central está marcada para o início de dezembro.
LOC: UM LÍDER DA BASE DO GOVERNO NEGA QUE A MEDIDA SEJA PARA AGRADAR O MERCADO FINANCEIRO. E UM SENADOR DE OPOSIÇÃO VÊ O BANCO CENTRAL AGINDO SEM INDEPENDÊNCIA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TEC: O Banco Central surpreendeu o mercado financeiro ao aumentar para 11,25% ao ano a taxa básica de juros. A chamada Selic, que é um referencial para a definição dos juros na economia, estava estacionada em 11% desde abril. Os diretores do Banco Central argumentaram que a elevação foi necessária para conter a inflação, que, no acumulado de 12 meses, ultrapassou o teto da meta do governo de 6,5% chegando a 6,75%. Ao defender a decisão, o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, negou que o aumento dos juros tenha sido uma medida do governo para retomar a confiança dos investidores diante da queda da bolsa de valores e da alta do dólar.
(Costa) A preocupação, na verdade, não é de acalmar o mercado, mas é de reafirmar e dar segmento à nossa visão de que é necessário combater a inflação de forma firme. E um dos mecanismos para esse combate é lançar mão da política monetária e é isso que o governo está fazendo.
REP: Ao criticar o Banco Central, o vice-líder do PSDB, senador Paulo Bauer, de Santa Catarina, argumentou que a alta dos juros vai dificultar a retomada do crescimento da economia. Ele prevê que os empresários não deverão aumentar a produção porque não vão recorrer a empréstimos bancários, que também ficarão mais caros para o consumidor. Para Paulo Bauer, o aumento dos juros também mostra que o Banco Central não é independente.
(Bauer) Não aceito e não entendo essa política de juros altos como uma forma de valorizar e de prestigiar a ação do Banco Central. Pelo contrário, é fazê-lo subordinado às regras políticas do governo.
REP: A próxima reunião do Banco Central está marcada para o início de dezembro.
