Procuradoria da Mulher debaterá atendimento a pacientes com câncer de mama
LOC: A PROCURADORIA DA MULHER NO SENADO VAI DISCUTIR O ATENDIMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA PELO SUS.
LOC: O EVENTO FAZ PARTE DA PROGRAMAÇÃO DO OUTUBRO ROSA, QUE ALERTA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE DA DOENÇA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) Nesta quinta-feira, 16 de outubro, as secretarias da mulher do Senado e da Câmara vão discutir o atendimento de pacientes com câncer de mama pela rede pública de saúde. Desde abril de 2009, é garantido a toda brasileira o acesso gratuito à mamografia pelo SUS, a partir dos 40 anos. A detecção precoce do câncer de mama aumenta as chances de cura. Mas, para a procuradora da mulher no Senado, senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, muitas mulheres ainda enfrentam dificuldade para realizar o exame.
(Vanessa Grazziotin) “Não é fácil você garantir que todas as mulheres no Brasil tenham efetivamente esse direito, independente de onde elas residam. Por exemplo, estados como o meu estado do Amazonas, que um estado muito grande, o estado já providenciou a compra dos mamógrafos. Só que agora a gente enfrenta um segundo problema que é a falta de técnicos para operar esses mamógrafos.”
(Repórter) Além do acesso ao diagnóstico, a senadora também aponta a espera para iniciar o tratamento como uma das principais barreiras enfrentadas pelas pacientes do SUS. Hoje, a Lei 12.732, de 2012, determina que, após o diagnóstico, a paciente inicie seu tratamento em, no máximo, sessenta dias. Dificuldades como a falta de verba das Secretarias Municipais de Saúde e a demora para atualizar o Sistema de Informação de Câncer inviabilizam o cumprimento do prazo. Um outro empecilho ao diagnóstico precoce é que, em alguns casos, a mamografia só é feita em uma das mamas. Segundo o Conselho Federal de Medicina, a mamografia exige a comparação entre as duas mamas e o exame unilateral reduziria pela metade o número de casos diagnosticados. Vão participar do debate, promovido pelo Projeto Quintas Femininas, representantes da Sociedade Brasileira de Mastologia e do Instituto Nacional de Câncer do Rio de Janeiro.
LOC: O EVENTO FAZ PARTE DA PROGRAMAÇÃO DO OUTUBRO ROSA, QUE ALERTA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE DA DOENÇA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) Nesta quinta-feira, 16 de outubro, as secretarias da mulher do Senado e da Câmara vão discutir o atendimento de pacientes com câncer de mama pela rede pública de saúde. Desde abril de 2009, é garantido a toda brasileira o acesso gratuito à mamografia pelo SUS, a partir dos 40 anos. A detecção precoce do câncer de mama aumenta as chances de cura. Mas, para a procuradora da mulher no Senado, senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, muitas mulheres ainda enfrentam dificuldade para realizar o exame.
(Vanessa Grazziotin) “Não é fácil você garantir que todas as mulheres no Brasil tenham efetivamente esse direito, independente de onde elas residam. Por exemplo, estados como o meu estado do Amazonas, que um estado muito grande, o estado já providenciou a compra dos mamógrafos. Só que agora a gente enfrenta um segundo problema que é a falta de técnicos para operar esses mamógrafos.”
(Repórter) Além do acesso ao diagnóstico, a senadora também aponta a espera para iniciar o tratamento como uma das principais barreiras enfrentadas pelas pacientes do SUS. Hoje, a Lei 12.732, de 2012, determina que, após o diagnóstico, a paciente inicie seu tratamento em, no máximo, sessenta dias. Dificuldades como a falta de verba das Secretarias Municipais de Saúde e a demora para atualizar o Sistema de Informação de Câncer inviabilizam o cumprimento do prazo. Um outro empecilho ao diagnóstico precoce é que, em alguns casos, a mamografia só é feita em uma das mamas. Segundo o Conselho Federal de Medicina, a mamografia exige a comparação entre as duas mamas e o exame unilateral reduziria pela metade o número de casos diagnosticados. Vão participar do debate, promovido pelo Projeto Quintas Femininas, representantes da Sociedade Brasileira de Mastologia e do Instituto Nacional de Câncer do Rio de Janeiro.