Doação de sangue do cordão umbilical e da placenta pode ser presumida — Rádio Senado

Doação de sangue do cordão umbilical e da placenta pode ser presumida

LOC: IMPLANTAR A AUTORIZAÇÃO PRESUMIDA PARA A DOAÇÃO DE SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL E DA PLACENTA AOS BANCOS DE ÓRGÃOS E ISENÇÃO DE IPI PARA OS EQUIPAMENTOS USADOS NESTES PROCEDIMENTOS. 

LOC: ESSA É A PROPOSTA DO PLS 521 DE 2013, QUE TEVE O PARECER FAVORÁVEL DA RELATORA, A SENADORA ANA AMÉLIA, DO PP DO RIO GRANDE DO SUL. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. 

(Repórter) A coleta de sangue de cordões umbilicais e de placenta para bancos de órgãos públicos e gratuitos pode passar a ter autorização presumida, ou seja, quando não é necessária a declaração, a menos que a pessoa não queira ser doadora. A proposta é do senador Ruben Figueiró, do PSDB do Mato Grosso do Sul e está na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, onde será debatida em audiência pública. O projeto visa garantir que o Brasil passe a ter uma reserva em bancos de material genético. Isso para garantir à população, que envelhece a cada censo, um atendimento para doenças tratáveis com transplantes de diversos tipos de células. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, é a relatora do projeto e explica a importância: 

(Ana Amélia) Tão importante quanto a questão de células tronco, quanto a questão de doação de órgãos, essas matérias específicas que se trata (sic) exatamente se assegura às pessoas com doenças e necessidades de medula ou de fazer estes tratamentos especializados, com a Ciência a seu serviço e a seu favor, nós temos que agilizar e implementar. 

(Repórter) Atualmente o Brasil tem doze bancos públicos de sangue de cordão umbilical e de placenta e planeja abrir mais cinco outros bancos públicos até 2016. Por isso, a posição favorável da senadora Ana Amélia ao projeto:  

(Ana Amélia) Assim como eu estou preocupada com as pesquisas clínicas, também nessa questão da doação de peles ou também da questão do cordão umbilical, para efeito destas pesquisas, ela é relevante para a melhoria da qualidade de vida. 

(Repórter) Uma das grandes questões que orienta a doação de tecidos e de órgãos humanos é a necessidade de autorização legal, pois, além da questão ética de se utilizar material humano, existe a necessidade do amparo jurídico. Com o projeto, estas etapas podem ser vencidas.
03/10/2014, 07h45 - ATUALIZADO EM 03/10/2014, 07h45
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