Mulheres consideram que falta apoio de partidos a candidaturas femininas
LOC: UMA PESQUISA CONDUZIDA PELO SERVIÇO DATASENADO MOSTRA QUE AS MULHERES CONSIDERAM QUE OS PARTIDOS POLITICOS NÃO APOIAM AS CANDIDATURAS FEMININAS.
LOC: A CONSTATAÇÃO FOI RESULTADO DA PESQUISA "A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NA POLITICA BRASILEIRA", DIVULGADA NESTA QUINTA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: Não é a dupla jornada e nem a falta de apoio da família ou dos parceiros. A razão alegada pelas mulheres para não se candidatarem a um cargo político está no sistema político partidário. Uma pesquisa do serviço Datasenado ouviu eleitores maiores de 16 anos em todas as capitais brasileiras entre os dias 12 de agosto e 3 de setembro e constatou que 79 por cento dos entrevistados afirmou já ter votado em uma mulher, o que demonstra que o brasileiro não tem preconceito na hora de escolher o seu candidato. Da mesma forma, as mulheres ouvidas afirmaram que teriam o apoio de seus familiares e cônjuges caso concorressem a um cargo eletivo. As entrevistadas acreditam, porém, que os partidos políticos não apóiam de forma igualitária candidatos do sexo feminino e do sexo masculino.
(Thiago Cortez) A falta de apoio dos partidos políticos é considerada pelas mulheres brasileiras como o principal motivo para que ela s não se candidatem e a falta de condições de concorrer em pé de igualdade com os homens é o terceiro principal motivo para as mulheres não se candidatarem e esses são os principais achados da pesquisa.
(Repórter) Durante a pesquisa os eleitores também foram convidados a dar sua opinião sobre os projetos em análise no Senado que pretendem aumentar a participação feminina na política. 71 por cento dos entrevistados concordam com a proposta que obriga os partidos a ter metade das candidaturas ocupadas por mulheres. 66 por cento acredita que os partidos que não cumprirem a cota de candidaturas destinadas as mulheres merece receber punições. 69 por cento dos entrevistados concordam com o projeto que destina um terço das vagas do senado federal exclusivamente para mulheres. Hoje a lei eleitoral exige que os partidos políticos reservem 30 por cento de suas vagas para candidatas do sexo feminino, mas a lei não prevê nenhuma punição para aqueles que não cumprem a determinação.
LOC: A CONSTATAÇÃO FOI RESULTADO DA PESQUISA "A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NA POLITICA BRASILEIRA", DIVULGADA NESTA QUINTA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: Não é a dupla jornada e nem a falta de apoio da família ou dos parceiros. A razão alegada pelas mulheres para não se candidatarem a um cargo político está no sistema político partidário. Uma pesquisa do serviço Datasenado ouviu eleitores maiores de 16 anos em todas as capitais brasileiras entre os dias 12 de agosto e 3 de setembro e constatou que 79 por cento dos entrevistados afirmou já ter votado em uma mulher, o que demonstra que o brasileiro não tem preconceito na hora de escolher o seu candidato. Da mesma forma, as mulheres ouvidas afirmaram que teriam o apoio de seus familiares e cônjuges caso concorressem a um cargo eletivo. As entrevistadas acreditam, porém, que os partidos políticos não apóiam de forma igualitária candidatos do sexo feminino e do sexo masculino.
(Thiago Cortez) A falta de apoio dos partidos políticos é considerada pelas mulheres brasileiras como o principal motivo para que ela s não se candidatem e a falta de condições de concorrer em pé de igualdade com os homens é o terceiro principal motivo para as mulheres não se candidatarem e esses são os principais achados da pesquisa.
(Repórter) Durante a pesquisa os eleitores também foram convidados a dar sua opinião sobre os projetos em análise no Senado que pretendem aumentar a participação feminina na política. 71 por cento dos entrevistados concordam com a proposta que obriga os partidos a ter metade das candidaturas ocupadas por mulheres. 66 por cento acredita que os partidos que não cumprirem a cota de candidaturas destinadas as mulheres merece receber punições. 69 por cento dos entrevistados concordam com o projeto que destina um terço das vagas do senado federal exclusivamente para mulheres. Hoje a lei eleitoral exige que os partidos políticos reservem 30 por cento de suas vagas para candidatas do sexo feminino, mas a lei não prevê nenhuma punição para aqueles que não cumprem a determinação.
