Urna eletrônica completa 18 anos sem nenhuma comprovação de fraude
LOC: A URNA ELETRÔNICA COMPLETA 18 ANOS DE EXISTÊNCIA SEM NENHUMA COMPROVAÇÃO DE FRAUDE NOS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES.
LOC: NO ENTANTO, A SEGURANÇA DO SISTEMA É QUESTIONADA POR ESPECIALISTAS E PARLAMENTARES, QUE DISCUTEM A ADOÇÃO DO VOTO IMPRESSO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: A urna eletrônica foi lançada em 1996 e, segundo a Justiça Eleitoral, o sistema adotado no Brasil é uma referência mundial, campeão em agilidade na contagem e na divulgação dos votos. Para o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, o sistema é seguro, não apresenta margem de erro e não necessita que sejam realizados testes para todas as eleições. No entanto, em audiência pública para discutir o assunto no Senado, especialistas apontaram que as urnas eletrônicas brasileiras são consideradas ultrapassadas e têm falhas que permitem ataques e manipulações de dados. Eles defenderam o voto impresso como uma medida eficiente para combater fraudes. O assunto é polêmico e divide a opinião de autoridades e dos senadores. O voto impresso foi aprovado pelo Congresso Nacional em 2009 e deveria funcionar a partir deste ano, mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal considerou a lei inconstitucional e justificou que a exigência poderia ameaçar o sigilo do voto. A Justiça Eleitoral também alegou que o mecanismo iria aumentar custos e tornar as eleições mais demoradas. O senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, que é relator de um projeto que acaba com o voto impresso, discorda do argumento e considera a impressão do comprovante um aprimoramento na segurança das eleições.
(João Capiberibe) Os países que adotaram a urna eletrônica também adotaram o voto impresso. E isso dá muito mais segurança à lisura do pleito e também permite uma auditagem. Eu confesso que eu não entendo porque que há uma resistência ao voto impresso. Se há uma razão de segurança a mais para o eleitor, porque essa resistência?
(REPÓRTER) A proposta que trata do voto impresso está em análise na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.
LOC: NO ENTANTO, A SEGURANÇA DO SISTEMA É QUESTIONADA POR ESPECIALISTAS E PARLAMENTARES, QUE DISCUTEM A ADOÇÃO DO VOTO IMPRESSO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: A urna eletrônica foi lançada em 1996 e, segundo a Justiça Eleitoral, o sistema adotado no Brasil é uma referência mundial, campeão em agilidade na contagem e na divulgação dos votos. Para o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, o sistema é seguro, não apresenta margem de erro e não necessita que sejam realizados testes para todas as eleições. No entanto, em audiência pública para discutir o assunto no Senado, especialistas apontaram que as urnas eletrônicas brasileiras são consideradas ultrapassadas e têm falhas que permitem ataques e manipulações de dados. Eles defenderam o voto impresso como uma medida eficiente para combater fraudes. O assunto é polêmico e divide a opinião de autoridades e dos senadores. O voto impresso foi aprovado pelo Congresso Nacional em 2009 e deveria funcionar a partir deste ano, mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal considerou a lei inconstitucional e justificou que a exigência poderia ameaçar o sigilo do voto. A Justiça Eleitoral também alegou que o mecanismo iria aumentar custos e tornar as eleições mais demoradas. O senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, que é relator de um projeto que acaba com o voto impresso, discorda do argumento e considera a impressão do comprovante um aprimoramento na segurança das eleições.
(João Capiberibe) Os países que adotaram a urna eletrônica também adotaram o voto impresso. E isso dá muito mais segurança à lisura do pleito e também permite uma auditagem. Eu confesso que eu não entendo porque que há uma resistência ao voto impresso. Se há uma razão de segurança a mais para o eleitor, porque essa resistência?
(REPÓRTER) A proposta que trata do voto impresso está em análise na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.
