Brasil não assina "Declaração de Nova York sobre Florestas"
LOC: A ASSEMBLEIA GERAL DA ONU COMEÇOU NESTA QUARTA-FEIRA, EM NOVA YORK, COM A PRESENÇA DE LÍDERES DE 193 PAÍSES. COMO TRADIÇÃO, A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF FEZ O PRIMEIRO DISCURSO.
LOC: NA CÚPULA DO CLIMA QUE ANTECEDEU A ASSEMBLÉIA, O BRASIL NÃO ASSINOU A “DECLARAÇÃO DE NOVA YORK SOBRE FLORESTAS”. PARA O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE DO SENADO, BLAIRO MAGGI, O BRASIL É EXEMPLO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) Líderes mundiais, cientistas e ativistas participaram da reunião, um dia antes da Assembléia Geral da ONU, para discutir as mudanças climáticas no planeta. O Brasil não assinou a “Declaração de Nova York sobre Florestas”, que prevê redução do desmatamento pela metade até 2020 e total até 2030. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o Brasil não foi convidado a participar da elaboração do documento e teria que assinar sem sugerir qualquer alteração. A presidente Dilma Rousseff afirmou que a determinação do Brasil em enfrentar as alterações no clima não se limita à conservação da Amazônia. E que é preciso reverter a lógica de que o combate à mudança do clima é danoso à economia. O senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, presidente da Comissão de Meio Ambiente, destaca que é possível aliar proteção ambiental com desenvolvimento econômico. E que as leis brasileiras são um exemplo para o mundo:
(Blairo Maggi) Não tem nenhum país do mundo que tem a legislação ambiental que nós temos, rígida como ela e, respeitada como ela, problemas temos, mas na grande maioria os produtores rurais do Brasil,adotam, defendem e trabalham dentro da legislação que está colocada. O país pode de cabeça erguida olhar para seus concorrentes ou todos os clientes mundo afora e dizer, somos uma país e uma potencia agrícola que respeita as condições de meio ambiente
(Repórter) A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, alertou que os transtornos causados pelas mudanças climáticas geram mais danos às pessoas de baixa renda. E defendeu uma mudança radical no modelo que rejeita ações de preservação ambiental.
(Lídice da Mata) A questão ambiental não é um consenso em nenhum lugar do mundo porque ela é uma questão que vai de encontro à forma de desenvolvimento do capitalismo. se o estado, que é o que nós representamos, não tiver a função de equilibrar esse processo, definindo até onde o capital deve ir, nós estaremos criando, sem dúvida, um mundo caótico.
(Repórter) Entre os países que assinaram a Declaração de Nova York, estão EUA, Canadá, Noruega, Inglaterra e Indonésia, além de empresas, Ongs e grupos indígenas. Como o Brasil, China e Índia também rejeitaram o documento.
LOC: NA CÚPULA DO CLIMA QUE ANTECEDEU A ASSEMBLÉIA, O BRASIL NÃO ASSINOU A “DECLARAÇÃO DE NOVA YORK SOBRE FLORESTAS”. PARA O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE DO SENADO, BLAIRO MAGGI, O BRASIL É EXEMPLO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) Líderes mundiais, cientistas e ativistas participaram da reunião, um dia antes da Assembléia Geral da ONU, para discutir as mudanças climáticas no planeta. O Brasil não assinou a “Declaração de Nova York sobre Florestas”, que prevê redução do desmatamento pela metade até 2020 e total até 2030. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o Brasil não foi convidado a participar da elaboração do documento e teria que assinar sem sugerir qualquer alteração. A presidente Dilma Rousseff afirmou que a determinação do Brasil em enfrentar as alterações no clima não se limita à conservação da Amazônia. E que é preciso reverter a lógica de que o combate à mudança do clima é danoso à economia. O senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, presidente da Comissão de Meio Ambiente, destaca que é possível aliar proteção ambiental com desenvolvimento econômico. E que as leis brasileiras são um exemplo para o mundo:
(Blairo Maggi) Não tem nenhum país do mundo que tem a legislação ambiental que nós temos, rígida como ela e, respeitada como ela, problemas temos, mas na grande maioria os produtores rurais do Brasil,adotam, defendem e trabalham dentro da legislação que está colocada. O país pode de cabeça erguida olhar para seus concorrentes ou todos os clientes mundo afora e dizer, somos uma país e uma potencia agrícola que respeita as condições de meio ambiente
(Repórter) A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, alertou que os transtornos causados pelas mudanças climáticas geram mais danos às pessoas de baixa renda. E defendeu uma mudança radical no modelo que rejeita ações de preservação ambiental.
(Lídice da Mata) A questão ambiental não é um consenso em nenhum lugar do mundo porque ela é uma questão que vai de encontro à forma de desenvolvimento do capitalismo. se o estado, que é o que nós representamos, não tiver a função de equilibrar esse processo, definindo até onde o capital deve ir, nós estaremos criando, sem dúvida, um mundo caótico.
(Repórter) Entre os países que assinaram a Declaração de Nova York, estão EUA, Canadá, Noruega, Inglaterra e Indonésia, além de empresas, Ongs e grupos indígenas. Como o Brasil, China e Índia também rejeitaram o documento.
