Senado fará parte do debate sobre criação de base curricular nacional
LOC: O SENADO VAI PARTICIPAR DO DEBATE SOBRE A CRIAÇÃO DE UMA BASE CURRICULAR COMUM PARA TODAS AS ESCOLAS DO PAÍS.
LOC: O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COMEÇOU EM AGOSTO A CONSULTAR ESTADOS E MUNICÍPIOS SOBRE A UNIFICAÇÃO DO CONTEÚDO ESCOLAR, E DEVE FINALIZAR O DOCUMENTO EM 2016. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Ter uma base curricular nacional comum significa que todas as escolas do Brasil terão a mesma definição do que as crianças precisam aprender e quando. O conteúdo, as disciplinas obrigatórias - como matemática, português, ciências, geografia e história –, o material pedagógico e o período escolar serão os mesmos, tanto nas escolas públicas quanto particulares. Hoje, existem milhares de currículos em todo o País, pois cada estado ou município é responsável por elaborar o currículo das escolas públicas, e, na rede privada, cada instituição determina o próprio conteúdo. O objetivo da unificação é dar as mesmas oportunidades a todos os estudantes, independente da região ou estado onde morem. O Ministério da Educação vai colher sugestões e, até 2016, apresentar uma proposta. O presidente da Comissão de Educação do Senado, Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, quer que o colegiado participe das discussões.
(Cyro Miranda) Tenho já o apoiamento nesse requerimento da Senadora Ana Amélia. E até perguntaria ao Senador Cristovam Buarque se também gostaria de subscrever este requerimento que é "A Construção de uma Base Curricular Nacional Comum". Porque isso está jogado. Cada um vem com uma ideia. Daqui um pouquinho, isso vira uma colcha... Já está uma colcha de retalhos. E vossa excelência como ex-ministro teria uma contribuição fundamental.
(Repórter) O senador licenciado Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, também havia sugerido que a Comissão de Educação debatesse o currículo nacional, lembrando que ele foi adotado em vários países que conseguiram bons resultados, como Finlândia, Portugal, Austrália e Estados Unidos.
(Armando Monteiro) Este é um assunto da maior relevância. As nações desenvolvidas têm promovido importantes revisões e atualizações em seus currículos, pois entendem que este é um instrumento central de competitividade e de formação de cidadãos para o um mundo cada vez mais dependente do conhecimento.
(Repórter) Outra vantagem da base nacional é que ela vai facilitar a elaboração de material didático, as avaliações nacionais como a Prova Brasil e o Enem e mesmo o acompanhamento do ensino pelos pais, que vão saber o que os filhos deveriam aprender a cada etapa.
LOC: O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COMEÇOU EM AGOSTO A CONSULTAR ESTADOS E MUNICÍPIOS SOBRE A UNIFICAÇÃO DO CONTEÚDO ESCOLAR, E DEVE FINALIZAR O DOCUMENTO EM 2016. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Ter uma base curricular nacional comum significa que todas as escolas do Brasil terão a mesma definição do que as crianças precisam aprender e quando. O conteúdo, as disciplinas obrigatórias - como matemática, português, ciências, geografia e história –, o material pedagógico e o período escolar serão os mesmos, tanto nas escolas públicas quanto particulares. Hoje, existem milhares de currículos em todo o País, pois cada estado ou município é responsável por elaborar o currículo das escolas públicas, e, na rede privada, cada instituição determina o próprio conteúdo. O objetivo da unificação é dar as mesmas oportunidades a todos os estudantes, independente da região ou estado onde morem. O Ministério da Educação vai colher sugestões e, até 2016, apresentar uma proposta. O presidente da Comissão de Educação do Senado, Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, quer que o colegiado participe das discussões.
(Cyro Miranda) Tenho já o apoiamento nesse requerimento da Senadora Ana Amélia. E até perguntaria ao Senador Cristovam Buarque se também gostaria de subscrever este requerimento que é "A Construção de uma Base Curricular Nacional Comum". Porque isso está jogado. Cada um vem com uma ideia. Daqui um pouquinho, isso vira uma colcha... Já está uma colcha de retalhos. E vossa excelência como ex-ministro teria uma contribuição fundamental.
(Repórter) O senador licenciado Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, também havia sugerido que a Comissão de Educação debatesse o currículo nacional, lembrando que ele foi adotado em vários países que conseguiram bons resultados, como Finlândia, Portugal, Austrália e Estados Unidos.
(Armando Monteiro) Este é um assunto da maior relevância. As nações desenvolvidas têm promovido importantes revisões e atualizações em seus currículos, pois entendem que este é um instrumento central de competitividade e de formação de cidadãos para o um mundo cada vez mais dependente do conhecimento.
(Repórter) Outra vantagem da base nacional é que ela vai facilitar a elaboração de material didático, as avaliações nacionais como a Prova Brasil e o Enem e mesmo o acompanhamento do ensino pelos pais, que vão saber o que os filhos deveriam aprender a cada etapa.