Brasil lidera ranking de violência contra professores
LOC: O BRASIL LIDERA O RANKING DA VIOLÊNCIA CONTRA PROFESSORES. O DADO É DE PESQUISA INTERNACIONAL REALIZADA PELA OCDE COM MAIS DE 100 MIL DOCENTES E DIRETORES DE ESCOLAS.
LOC: SENADORES CONSIDERAM PREOCUPANTE O QUADRO DE COMPORTAMENTO AGRESSIVO EM SALA DE AULA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA.
(Repórter) A violência nas escolas foi tema de pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE. A organização internacional reúne 34 países, todos envolvidos na enquete. O resultado é que o Brasil ocupa o primeiro lugar na lista de agressões. 12,5% dos professores brasileiros ouvidos em escolas de ensino fundamental e médio afirmaram ser agredidos verbalmente ou intimidados por alunos pelo menos uma vez por semana. A média nos outros países é quase 4 vezes menor. Em alguns países como Romênia, Estônia e Coreia do Sul, o índice chega a zero. Para o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, o resultado do questionário é alarmante.
(Cristovam Buarque) “Um país onde os alunos são violentos com os professores é uma tragédia muito grande. Agora, tem outra tragédia: a violência do Estado sobre o professor. Ao pagar pouco, ao deixar que o professor dê aula em um prédio degradado. Isso é uma violência. E é essa violência que causa a outra. Porque quando o Estado não valoriza o professor, o aluno não valoriza também. E aí ele se sente livre pra ser violento.” O senador Cristovam defendeu, ainda, que algumas medidas apontadas como solução para evitar a violência na sala de aula podem não ser eficientes.
(Cristovam Buarque) “Tem gente achando que a violência deve acabar colocando detector de metais. Proibindo certos alunos de irem a escola. Isso não resolve. O que resolve é a valorização do professor e a qualidade da escola”.
(Repórter) Está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça um projeto de lei que prevê medidas protetivas para casos de violência contra profissionais da educação. Segundo a proposta, os estabelecimentos de ensino devem desenvolver mecanismos internos de solução de conflitos. Se constatada violência, a escola pode suspender o agressor por até 15 dias, mudá-lo de turno ou de sala ou propor um acordo de conciliação.
LOC: SENADORES CONSIDERAM PREOCUPANTE O QUADRO DE COMPORTAMENTO AGRESSIVO EM SALA DE AULA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA.
(Repórter) A violência nas escolas foi tema de pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE. A organização internacional reúne 34 países, todos envolvidos na enquete. O resultado é que o Brasil ocupa o primeiro lugar na lista de agressões. 12,5% dos professores brasileiros ouvidos em escolas de ensino fundamental e médio afirmaram ser agredidos verbalmente ou intimidados por alunos pelo menos uma vez por semana. A média nos outros países é quase 4 vezes menor. Em alguns países como Romênia, Estônia e Coreia do Sul, o índice chega a zero. Para o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, o resultado do questionário é alarmante.
(Cristovam Buarque) “Um país onde os alunos são violentos com os professores é uma tragédia muito grande. Agora, tem outra tragédia: a violência do Estado sobre o professor. Ao pagar pouco, ao deixar que o professor dê aula em um prédio degradado. Isso é uma violência. E é essa violência que causa a outra. Porque quando o Estado não valoriza o professor, o aluno não valoriza também. E aí ele se sente livre pra ser violento.” O senador Cristovam defendeu, ainda, que algumas medidas apontadas como solução para evitar a violência na sala de aula podem não ser eficientes.
(Cristovam Buarque) “Tem gente achando que a violência deve acabar colocando detector de metais. Proibindo certos alunos de irem a escola. Isso não resolve. O que resolve é a valorização do professor e a qualidade da escola”.
(Repórter) Está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça um projeto de lei que prevê medidas protetivas para casos de violência contra profissionais da educação. Segundo a proposta, os estabelecimentos de ensino devem desenvolver mecanismos internos de solução de conflitos. Se constatada violência, a escola pode suspender o agressor por até 15 dias, mudá-lo de turno ou de sala ou propor um acordo de conciliação.