CDH debate regulamentação do uso da maconha
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO DEBATE NA SEGUNDA-FEIRA A REGULAMENTAÇÃO DO USO DA MACONHA.
LOC: ESSE É O SEGUNDO DEBATE DE UMA SÉRIE QUE PRETENDE DISCUTIR UMA SUGESTÃO DA SOCIEDADE PARA PERMITIR ALGUMAS HIPÓTESES DE USO DA DROGA. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(Repórter) A regulamentação da maconha entrou na pauta de discussões do Senado por meio de uma sugestão popular para um projeto de lei, apresentada pelo Portal e-Cidadania. A sugestão propõe que seja considerado legal “o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal”. Para que a sugestão se torne um projeto de lei, é preciso que receba um parecer favorável do relator, Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, e seja aprovada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa. Cristovam disse que antes de apresentar seu voto, precisa responder a uma série de questões, por isso a necessidade das audiências.
(Cristovam Buarque) A primeira é se a regulamentação da maconha aumentaria ou não o consumo. Segundo, se o uso da maconha é ou não uma porta de entrada para outras drogas. Terceiro, se a regulamentação diminui a violência. E quarto, como é que acha que a opinião pública brasileira reage à ideia da regulamentação. Ao mesmo tempo, outras opiniões do ponto de vista médico sobre as consequências do uso da maconha na saúde da própria pessoa. É muito importante esse debate, porque nós estamos perdendo a guerra.
(Repórter) Também será apresentada na audiência uma pesquisa do DataSenado, feita nos dias 6 e 7 de junho com a participação de 1106 pessoas, sobre o uso da maconha. Apenas 9% dos entrevistados apoiam a legalização para qualquer fim; 48% defendem o uso apenas medicinal e 42% são contra mudanças na lei atual, que prevê a proibição total. Foram convidados Nivio Nascimento, do programa Estado de Direito do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, e o cientista social Jorge da Silva, ex-coronel e ex-chefe da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que defende a revisão do sistema prisional.
LOC: ESSE É O SEGUNDO DEBATE DE UMA SÉRIE QUE PRETENDE DISCUTIR UMA SUGESTÃO DA SOCIEDADE PARA PERMITIR ALGUMAS HIPÓTESES DE USO DA DROGA. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(Repórter) A regulamentação da maconha entrou na pauta de discussões do Senado por meio de uma sugestão popular para um projeto de lei, apresentada pelo Portal e-Cidadania. A sugestão propõe que seja considerado legal “o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal”. Para que a sugestão se torne um projeto de lei, é preciso que receba um parecer favorável do relator, Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, e seja aprovada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa. Cristovam disse que antes de apresentar seu voto, precisa responder a uma série de questões, por isso a necessidade das audiências.
(Cristovam Buarque) A primeira é se a regulamentação da maconha aumentaria ou não o consumo. Segundo, se o uso da maconha é ou não uma porta de entrada para outras drogas. Terceiro, se a regulamentação diminui a violência. E quarto, como é que acha que a opinião pública brasileira reage à ideia da regulamentação. Ao mesmo tempo, outras opiniões do ponto de vista médico sobre as consequências do uso da maconha na saúde da própria pessoa. É muito importante esse debate, porque nós estamos perdendo a guerra.
(Repórter) Também será apresentada na audiência uma pesquisa do DataSenado, feita nos dias 6 e 7 de junho com a participação de 1106 pessoas, sobre o uso da maconha. Apenas 9% dos entrevistados apoiam a legalização para qualquer fim; 48% defendem o uso apenas medicinal e 42% são contra mudanças na lei atual, que prevê a proibição total. Foram convidados Nivio Nascimento, do programa Estado de Direito do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, e o cientista social Jorge da Silva, ex-coronel e ex-chefe da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que defende a revisão do sistema prisional.
