Lei Maria da Penha completa oito anos
LOC: A LEI MARIA DA PENHA COMPLETA OITO ANOS DESDE QUE ENTROU EM VIGOR.
LOC: A PROCURADORIA ESPECIAL DA MULHER DO SENADO E A SECRETARIA DA MULHER DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROMOVERAM UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER O IMPACTO DA LEI QUE COMBATE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, E QUE É HOJE CONHECIDA PELA MAIORIA DAS BRASILEIRAS. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TÉC: Ao fazer um balanço dos oito anos de vigência da Lei Maria da Penha, Thiago Cortez, da Secretaria de Transparência do Senado, destacou que a Lei 11 mil 340 de 2006, popularmente chamada de Lei Maria da Penha, é conhecida universalmente pelas brasileiras. Uma pesquisa do DataSenado sobre violência contra a mulher constatou que 99 por cento delas já ouviram falar da Lei. Segundo Thiago Cortez, 66 por cento das mais de mil e 200 mulheres com 16 anos ou mais, que participaram da pesquisa, afirmaram que se sentem mais protegidas após a Lei.
(THIAGO) Um resultado prático da lei é justamente o aumento da sensação de segurança da mulher, mesmo que ela não chegue a denunciar, a fazer a denúncia, o fato de ela saber que a lei existe aumentou o seu sentido, a sua sensação de segurança.
(REPÓRTER) Apesar do amplo conhecimento da lei Maria da Penha, a pesquisa DataSenado revelou que cerca de 19 por cento da população feminina com 16 anos ou mais, ou 13 milhões e 500 mil mulheres brasileiras, já sofreram algum tipo de agressão. 31 por cento ainda convivem com o agressor e, dessas, 14% ainda são violentadas.
(THIAGO) Esse resultado expandido para a população brasileira implica dizer que 700 mil mulheres brasileiras continuam sendo alvo de agressões.
(REPÓRTER) A delegada adjunta da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher do Distrito Federal, Patrícia Simone Bozolan, afirmou que o aumento no número de ocorrências mostra que a mulher está cada vez mais intolerante à violência doméstica:
(PATRÍCIA) É possível perceber que desde a promulgação da lei até os dias atuais, os números de registros são muito maiores. Posso falar até de um aumento de mais de 50%. A gente verifica no dia a dia no trabalho, a mulher tolera cada vez menos, seja a violência psicológica, física, moral, sexual.
(REPÓRTER) O projeto "quintas femininas", que promoveu o debate, é realizado mensalmente pelo Congresso. O objetivo é discutir assuntos femininos para impulsionar iniciativas legislativas que melhorem a situação das mulheres brasileiras.
LOC: A PROCURADORIA ESPECIAL DA MULHER DO SENADO E A SECRETARIA DA MULHER DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROMOVERAM UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER O IMPACTO DA LEI QUE COMBATE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, E QUE É HOJE CONHECIDA PELA MAIORIA DAS BRASILEIRAS. REPÓRTER NARA FERREIRA:
TÉC: Ao fazer um balanço dos oito anos de vigência da Lei Maria da Penha, Thiago Cortez, da Secretaria de Transparência do Senado, destacou que a Lei 11 mil 340 de 2006, popularmente chamada de Lei Maria da Penha, é conhecida universalmente pelas brasileiras. Uma pesquisa do DataSenado sobre violência contra a mulher constatou que 99 por cento delas já ouviram falar da Lei. Segundo Thiago Cortez, 66 por cento das mais de mil e 200 mulheres com 16 anos ou mais, que participaram da pesquisa, afirmaram que se sentem mais protegidas após a Lei.
(THIAGO) Um resultado prático da lei é justamente o aumento da sensação de segurança da mulher, mesmo que ela não chegue a denunciar, a fazer a denúncia, o fato de ela saber que a lei existe aumentou o seu sentido, a sua sensação de segurança.
(REPÓRTER) Apesar do amplo conhecimento da lei Maria da Penha, a pesquisa DataSenado revelou que cerca de 19 por cento da população feminina com 16 anos ou mais, ou 13 milhões e 500 mil mulheres brasileiras, já sofreram algum tipo de agressão. 31 por cento ainda convivem com o agressor e, dessas, 14% ainda são violentadas.
(THIAGO) Esse resultado expandido para a população brasileira implica dizer que 700 mil mulheres brasileiras continuam sendo alvo de agressões.
(REPÓRTER) A delegada adjunta da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher do Distrito Federal, Patrícia Simone Bozolan, afirmou que o aumento no número de ocorrências mostra que a mulher está cada vez mais intolerante à violência doméstica:
(PATRÍCIA) É possível perceber que desde a promulgação da lei até os dias atuais, os números de registros são muito maiores. Posso falar até de um aumento de mais de 50%. A gente verifica no dia a dia no trabalho, a mulher tolera cada vez menos, seja a violência psicológica, física, moral, sexual.
(REPÓRTER) O projeto "quintas femininas", que promoveu o debate, é realizado mensalmente pelo Congresso. O objetivo é discutir assuntos femininos para impulsionar iniciativas legislativas que melhorem a situação das mulheres brasileiras.