Senadores comemoram decisão dos EUA de liberar documentos sobre ditadura
LOC: SENADORES COMEMORAM DECISÃO DO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DE LIBERAR DOCUMENTOS SOBRE A DITADURA BRASILEIRA.
LOC: O PEDIDO ATENDEU A UMA SOLICITAÇÃO DA COMISSÃO DA VERDADE, QUE INVESTIGA ABUSOS COMETIDOS NA DITADURA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Atendendo a um apelo da Comissão Nacional da Verdade, em março, o presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, enviou uma carta para o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que também responde pela presidência do Senado norte-americano, pedindo cópias de documentos referentes ao período da ditadura no Brasil. Renan Calheiros pediu o acesso a relatórios dos Departamentos de Estado, uma espécie de Ministérios das Relações Exteriores, e de Defesa, além da CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos. O senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá, que pediu a intervenção de Renan Calheiros nesse processo, afirmou que o envio dessa documentação ajudará a confirmar os abusos cometidos pelos militares contra os civis no período da ditadura, incluindo a suspeita de assassinato do ex-presidente João Goulart.
(Randolfe) É uma conquista da verdade porque nestes documentos nós acreditamos que está a prova inconteste da participação da ditadura brasileira e das ditaduras latino-americanas na chamada Operação Condor e no cumpliciamento dessas ditaduras na morte de lideranças políticas latino-americanas.
REPÓRTER: O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, destacou o papel do Senado na negociação.
(Ferraço) O atendimento por parte do governo norte-americano nada mais é do que o reconhecimento do protagonismo que o Senado tem exercido para buscar a verdade e esclarecer todos os fatos desse período, que é um período perverso por ter subtraído liberdade de expressão e a democracia.
REPÓRTER: Assim que chegarem os documentos dos Estados Unidos, o Senado vai encaminhá-los para a Comissão Nacional da Verdade, que investiga as violações aos direitos humanos ocorridas entre os anos de 1964 a 1985. Criado em 2012, o colegiado deverá apresentar o relatório final em dezembro deste ano.
LOC: O PEDIDO ATENDEU A UMA SOLICITAÇÃO DA COMISSÃO DA VERDADE, QUE INVESTIGA ABUSOS COMETIDOS NA DITADURA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Atendendo a um apelo da Comissão Nacional da Verdade, em março, o presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, enviou uma carta para o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que também responde pela presidência do Senado norte-americano, pedindo cópias de documentos referentes ao período da ditadura no Brasil. Renan Calheiros pediu o acesso a relatórios dos Departamentos de Estado, uma espécie de Ministérios das Relações Exteriores, e de Defesa, além da CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos. O senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá, que pediu a intervenção de Renan Calheiros nesse processo, afirmou que o envio dessa documentação ajudará a confirmar os abusos cometidos pelos militares contra os civis no período da ditadura, incluindo a suspeita de assassinato do ex-presidente João Goulart.
(Randolfe) É uma conquista da verdade porque nestes documentos nós acreditamos que está a prova inconteste da participação da ditadura brasileira e das ditaduras latino-americanas na chamada Operação Condor e no cumpliciamento dessas ditaduras na morte de lideranças políticas latino-americanas.
REPÓRTER: O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, destacou o papel do Senado na negociação.
(Ferraço) O atendimento por parte do governo norte-americano nada mais é do que o reconhecimento do protagonismo que o Senado tem exercido para buscar a verdade e esclarecer todos os fatos desse período, que é um período perverso por ter subtraído liberdade de expressão e a democracia.
REPÓRTER: Assim que chegarem os documentos dos Estados Unidos, o Senado vai encaminhá-los para a Comissão Nacional da Verdade, que investiga as violações aos direitos humanos ocorridas entre os anos de 1964 a 1985. Criado em 2012, o colegiado deverá apresentar o relatório final em dezembro deste ano.
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