Senadores defendem maior participação feminina na política
LOC: PREOCUPADOS COM O BAIXO NÚMERO DE MULHERES CANDIDATAS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, SENADORES DEFENDEM MAIOR PARTICIPAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA
LOC: SEGUNDO DADOS DO TSE, DOS 13.642 CANDIDATOS CADASTRADOS PARA AS ELEIÇÕES DESTE ANO, SOMENTE 3.955 SÃO MULHERES. REPÓRTER CINTHIA BISPO.
(Repórter) Mesmo com a forte campanha do Tribunal Superior Eleitoral incentivando as mulheres a se envolverem mais com a política, a participação feminina ainda está abaixo do esperado. O número de candidatas não atingiu o mínimo de 30 por cento por partido. Segundo dados do TSE, 13.642 candidatos foram cadastrados para a eleição deste ano, e apenas 3.955 são mulheres. Conforme a legislação, cada partido tem que preencher o mínimo de 30 por cento com candidaturas de cada sexo. A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, ressaltou que o baixo número de candidatas ocorre principalmente porque os partidos não dão apoio e nem recursos suficientes para desenvolver as campanhas. Vanessa aponta que é necessário que o Ministério Público Federal cobre dos partidos a efetiva participação das mulheres nas campanhas eleitorais.
(Vanessa Grazziotin) Que fosse muito incisivo o Ministério Público Federal no sentido de cobrar dos partidos a efetiva participação dos 30 por cento dos gêneros distintos, portanto as mulheres, nas campanhas eleitorais. E que não usem essas vagas e não preencham essas vagas com mulheres que só emprestam os nomes, porque isso é ruim para o partido e ruim para as mulheres.
(Repórter) O senador Aníbal Diniz, do PT do Acre, considera preocupante que apenas 8,6 por cento dos congressistas brasileiros são mulheres. A média mundial é de 22 por cento. Para aumentar essa participação, Aníbal defende a aprovação de projeto, de autoria dele, que garante uma vaga para homens e outra para mulheres nas eleições para o Senado, quando forem escolhidos dois senadores.
(Alvaro Diniz) E aí sim, o Brasil estaria dando uma resposta efetiva e saindo dessa situação vexatória em que se encontra da sub-representação feminina no seu parlamento.
(Repórter) O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça e o relator é o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul.
LOC: SEGUNDO DADOS DO TSE, DOS 13.642 CANDIDATOS CADASTRADOS PARA AS ELEIÇÕES DESTE ANO, SOMENTE 3.955 SÃO MULHERES. REPÓRTER CINTHIA BISPO.
(Repórter) Mesmo com a forte campanha do Tribunal Superior Eleitoral incentivando as mulheres a se envolverem mais com a política, a participação feminina ainda está abaixo do esperado. O número de candidatas não atingiu o mínimo de 30 por cento por partido. Segundo dados do TSE, 13.642 candidatos foram cadastrados para a eleição deste ano, e apenas 3.955 são mulheres. Conforme a legislação, cada partido tem que preencher o mínimo de 30 por cento com candidaturas de cada sexo. A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, ressaltou que o baixo número de candidatas ocorre principalmente porque os partidos não dão apoio e nem recursos suficientes para desenvolver as campanhas. Vanessa aponta que é necessário que o Ministério Público Federal cobre dos partidos a efetiva participação das mulheres nas campanhas eleitorais.
(Vanessa Grazziotin) Que fosse muito incisivo o Ministério Público Federal no sentido de cobrar dos partidos a efetiva participação dos 30 por cento dos gêneros distintos, portanto as mulheres, nas campanhas eleitorais. E que não usem essas vagas e não preencham essas vagas com mulheres que só emprestam os nomes, porque isso é ruim para o partido e ruim para as mulheres.
(Repórter) O senador Aníbal Diniz, do PT do Acre, considera preocupante que apenas 8,6 por cento dos congressistas brasileiros são mulheres. A média mundial é de 22 por cento. Para aumentar essa participação, Aníbal defende a aprovação de projeto, de autoria dele, que garante uma vaga para homens e outra para mulheres nas eleições para o Senado, quando forem escolhidos dois senadores.
(Alvaro Diniz) E aí sim, o Brasil estaria dando uma resposta efetiva e saindo dessa situação vexatória em que se encontra da sub-representação feminina no seu parlamento.
(Repórter) O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça e o relator é o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul.
