Senado aprova pedidos de empréstimos externos para RS, DF, SC e AM
LOC: O SENADO APROVOU CINCO PEDIDOS DE EMPRÉSTIMOS INTERNACIONAIS NESTA TERÇA-FEIRA; DOIS PARA O RIO GRANDE DO SUL E OS DEMAIS PARA O DISTRITO FEDERAL, SANTA CATARINA E AMAZONAS.
LOC: DURANTE DEBATE NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, OS SENADORES PEDIRAM PARA QUE A PRESIDÊNCIA DO SENADO COLOQUE EM VOTAÇÃO A PROPOSTA DE RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS DE ESTADOS E MUNICÍPIOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) Santa Catarina teve aprovado pedido de 55 milhões de dólares para o Programa de Integração Viária do Planalto Norte do Estado; o Distrito Federal, 50 milhões de dólares para o Programa de Desenvolvimento Econômico e o Amazonas teve aprovados cento e cinquenta e um milhões de dólares para o Programa de Aceleração do Desenvolvimento da Educação. Mas, os empréstimos para o Rio Grande do Sul, que somam 330 milhões de dólares levantaram muitos questionamentos na Comissão de Assuntos Econômicos. Ricardo Ferraço, senador do PMDB do Espírito Santo, disse que o próprio Tesouro Nacional considera o empréstimo de alto risco por causa do endividamento gaúcho. E que por isso votaria contra.
(Ricardo Ferraço) De 2008 para cá já contratou 7 bilhões de reais em operações de crédito. Na média do período os recursos de financiamento representaram 80% do investimento liquidado, ou seja, é como se o estado estivesse sem capacidade de investimento próprio.
(Repórter) Pedro Simon, senador do PMDB do Rio Grande do Sul, reconheceu a grave situação financeira do estado, mas afirmou que sem o empréstimo seria ainda pior. Na mesma linha, a senadora Ana Amélia, do PP disse que o desequilíbrio fiscal só não é pior porque não aparecem na equação 5 bilhões de reais que o governo sacou da conta de depósitos judiciais.
(Ana Amélia) Então como não foi incluída na dívida consolidada líquida o depósito judicial, o estado se mantém no limite de 27% que é a sua capacidade de endividamento. Com os 5 bilhões já teria ultrapassado e muito os 27% que é o limite estabelecido nos critérios técnicos do Tesouro.
(Repórter) Os senadores cobraram ainda uma definição dos líderes para a votação no Senado de projeto de lei que muda os índices de correção das dívidas de estados e municípios com a União.
LOC: DURANTE DEBATE NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, OS SENADORES PEDIRAM PARA QUE A PRESIDÊNCIA DO SENADO COLOQUE EM VOTAÇÃO A PROPOSTA DE RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS DE ESTADOS E MUNICÍPIOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) Santa Catarina teve aprovado pedido de 55 milhões de dólares para o Programa de Integração Viária do Planalto Norte do Estado; o Distrito Federal, 50 milhões de dólares para o Programa de Desenvolvimento Econômico e o Amazonas teve aprovados cento e cinquenta e um milhões de dólares para o Programa de Aceleração do Desenvolvimento da Educação. Mas, os empréstimos para o Rio Grande do Sul, que somam 330 milhões de dólares levantaram muitos questionamentos na Comissão de Assuntos Econômicos. Ricardo Ferraço, senador do PMDB do Espírito Santo, disse que o próprio Tesouro Nacional considera o empréstimo de alto risco por causa do endividamento gaúcho. E que por isso votaria contra.
(Ricardo Ferraço) De 2008 para cá já contratou 7 bilhões de reais em operações de crédito. Na média do período os recursos de financiamento representaram 80% do investimento liquidado, ou seja, é como se o estado estivesse sem capacidade de investimento próprio.
(Repórter) Pedro Simon, senador do PMDB do Rio Grande do Sul, reconheceu a grave situação financeira do estado, mas afirmou que sem o empréstimo seria ainda pior. Na mesma linha, a senadora Ana Amélia, do PP disse que o desequilíbrio fiscal só não é pior porque não aparecem na equação 5 bilhões de reais que o governo sacou da conta de depósitos judiciais.
(Ana Amélia) Então como não foi incluída na dívida consolidada líquida o depósito judicial, o estado se mantém no limite de 27% que é a sua capacidade de endividamento. Com os 5 bilhões já teria ultrapassado e muito os 27% que é o limite estabelecido nos critérios técnicos do Tesouro.
(Repórter) Os senadores cobraram ainda uma definição dos líderes para a votação no Senado de projeto de lei que muda os índices de correção das dívidas de estados e municípios com a União.