Senador ressalta eficácia do Estatuto do Torcedor no combate aos cambistas
LOC: SENADOR RESSALTA A EFICÁCIA DO ESTATUTO DO TORCEDOR NO COMBATE AO CRIME DE CAMBISMO.
LOC: BASEADA NESSA LEI, A POLÍCIA DO RIO DE JANEIRO DESARTICULOU UMA QUADRILHA QUE ATUAVA NA COPA DO MUNDO NO BRASIL VENDENDO INGRESSOS IRREGULARMENTE. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Segundo as investigações, a Copa do Mundo no Brasil era a quarta em que essa quadrilha internacional vendia ingressos dos jogos irregularmente. A Polícia Civil do Rio de Janeiro já conseguiu prender 12 pessoas, entre elas, o britânico Raymond Whelan, diretor-executivo da Match Services, que presta serviços para a Fifa. As investigações revelam que a quadrilha comercializava as entradas, algumas delas cortesias, ao preço de até mil vezes o valor oficial. Os suspeitos responderão pelo crime de cambismo, com pena de 1 a 2 anos, podendo chegar a 4 anos se o acusado for agente público ou funcionário ou dirigente da entidade organizadora do evento. Ao citar que o Brasil se torna referência no combate à venda irregular de ingressos, o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, ressaltou que a Polícia Civil do Rio de Janeiro e de outros estados só puderam prender os cambistas porque o Congresso Nacional aprovou o Estatuto do Torcedor em 2003 após as descobertas da CPI do Futebol.
(A.Dias) Nesse caso da máfia dos ingressos mais uma vez, o Estatuto do Torcedor foi fundamental como tem sido em outras ocasiões para punir vândalos nos estádios, por exemplo.
REPÓRTER: Um dos autores do Estatuto do Torcedor, Álvaro Dias admitiu que a legislação poderá ser aprimorada para também punir quem compra ingresso de cambista.
(A.Dias) O cambista sempre existiu no Brasil e nunca houve punição. Quem compra acaba comprando pelo hábito existente. Certamente, detalhes que podem ser corrigidos no Estatuto devem ser considerados sim. Acho que é uma Lei que deve ser sempre aprimorada.
REPÓRTER: As polícias das doze cidades-sede da Copa prenderam mais de 100 pessoas pelo crime de cambismo, inclusive estrangeiras. A quadrilha internacional desarticulada no Rio teria movimentado mais de 200 milhões de dólares em cada mundial.
LOC: BASEADA NESSA LEI, A POLÍCIA DO RIO DE JANEIRO DESARTICULOU UMA QUADRILHA QUE ATUAVA NA COPA DO MUNDO NO BRASIL VENDENDO INGRESSOS IRREGULARMENTE. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Segundo as investigações, a Copa do Mundo no Brasil era a quarta em que essa quadrilha internacional vendia ingressos dos jogos irregularmente. A Polícia Civil do Rio de Janeiro já conseguiu prender 12 pessoas, entre elas, o britânico Raymond Whelan, diretor-executivo da Match Services, que presta serviços para a Fifa. As investigações revelam que a quadrilha comercializava as entradas, algumas delas cortesias, ao preço de até mil vezes o valor oficial. Os suspeitos responderão pelo crime de cambismo, com pena de 1 a 2 anos, podendo chegar a 4 anos se o acusado for agente público ou funcionário ou dirigente da entidade organizadora do evento. Ao citar que o Brasil se torna referência no combate à venda irregular de ingressos, o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, ressaltou que a Polícia Civil do Rio de Janeiro e de outros estados só puderam prender os cambistas porque o Congresso Nacional aprovou o Estatuto do Torcedor em 2003 após as descobertas da CPI do Futebol.
(A.Dias) Nesse caso da máfia dos ingressos mais uma vez, o Estatuto do Torcedor foi fundamental como tem sido em outras ocasiões para punir vândalos nos estádios, por exemplo.
REPÓRTER: Um dos autores do Estatuto do Torcedor, Álvaro Dias admitiu que a legislação poderá ser aprimorada para também punir quem compra ingresso de cambista.
(A.Dias) O cambista sempre existiu no Brasil e nunca houve punição. Quem compra acaba comprando pelo hábito existente. Certamente, detalhes que podem ser corrigidos no Estatuto devem ser considerados sim. Acho que é uma Lei que deve ser sempre aprimorada.
REPÓRTER: As polícias das doze cidades-sede da Copa prenderam mais de 100 pessoas pelo crime de cambismo, inclusive estrangeiras. A quadrilha internacional desarticulada no Rio teria movimentado mais de 200 milhões de dólares em cada mundial.