Subcomissão debate a mobilidade urbana do Distrito Federal
LOC: A SUBCOMISSÃO QUE DEBATE OS DESAFIOS DA REFORMA URBANA NO BRASIL DISCUTIU NA TARDE DESTA TERÇA-FEIRA A MOBILIDADE DO DISTRITO FEDERAL.
LOC: UM DOS PROBLEMAS APONTADOS NA CAPITAL BRASILEIRA FOI A CENTRALIZAÇÃO DO PODER EM UMA ÚNICA REGIÃO DA CIDADE. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) A grilagem, a especulação imobiliária e os condomínios irregulares na capital federal foram os principais problemas indicados pela Subcomissão de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano do Senado, que está analisando os desafios da reforma urbana em onze capitais brasileiras. A concentração do poder na zona central de Brasília também foi apontada como uma questão que precisa ser repensada. Isso porque a região atrai grande parte da população que vive nas cidades satélites e no entorno do Distrito Federal e que utiliza veículos de passeio para chegar ao local de trabalho. Para o ex-administrador de Brasília, Messias de Souza, esse é o primeiro ponto que precisa ser mudado. Ele explicou que Brasília foi construída para abrigar uma população de quinhentos mil habitantes e que a estrutura não é suficiente para atender toda a demanda.
(Messias de Souza) Não é possível continuar em marcha batida e sem imaginar que daqui a vinte anos nós continuaremos inserindo nas cidades a mesma quantidade de automóveis que entram, por mês, em cada uma das nossas cidades, e pensar que vamos resolver isso simplesmente ampliando as ruas, porque aí não há mais possibilidade física de fazerem estas obras.
(Repórter) O senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, também destacou a centralização do poder como um problema, mas acredita que o maior investimento deve ser feito no transporte das pessoas. Na avaliação dele, o meio que poderá atender a a necessidade da população é o transporte ferroviário, que não existe hoje na cidade.
(Inácio Arruda) Além do transporte local, de vizinhança, das cidades satélite, você tem o acesso de todas as cidades do entorno e de todas as outras cidades mais próximas de Brasília para o centro de Brasília. Então isso é um caos, é um transtorno que você tem que dar solução e a única maneira viável é você ter um transporte ferroviário de passageiros com mais rigor nessa região.
(Repórter) Outro ponto abordado na reunião foi o Plano Cingapura, que prevê um projeto de urbanização econômica e está começando a ser estudado pelo governo local. Também participaram da reunião o atual administrador de Brasília, Jean Carmo Barbosa, e o representante da Secretaria de Habitação do DF, Rômulo Andrade.
LOC: UM DOS PROBLEMAS APONTADOS NA CAPITAL BRASILEIRA FOI A CENTRALIZAÇÃO DO PODER EM UMA ÚNICA REGIÃO DA CIDADE. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) A grilagem, a especulação imobiliária e os condomínios irregulares na capital federal foram os principais problemas indicados pela Subcomissão de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano do Senado, que está analisando os desafios da reforma urbana em onze capitais brasileiras. A concentração do poder na zona central de Brasília também foi apontada como uma questão que precisa ser repensada. Isso porque a região atrai grande parte da população que vive nas cidades satélites e no entorno do Distrito Federal e que utiliza veículos de passeio para chegar ao local de trabalho. Para o ex-administrador de Brasília, Messias de Souza, esse é o primeiro ponto que precisa ser mudado. Ele explicou que Brasília foi construída para abrigar uma população de quinhentos mil habitantes e que a estrutura não é suficiente para atender toda a demanda.
(Messias de Souza) Não é possível continuar em marcha batida e sem imaginar que daqui a vinte anos nós continuaremos inserindo nas cidades a mesma quantidade de automóveis que entram, por mês, em cada uma das nossas cidades, e pensar que vamos resolver isso simplesmente ampliando as ruas, porque aí não há mais possibilidade física de fazerem estas obras.
(Repórter) O senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, também destacou a centralização do poder como um problema, mas acredita que o maior investimento deve ser feito no transporte das pessoas. Na avaliação dele, o meio que poderá atender a a necessidade da população é o transporte ferroviário, que não existe hoje na cidade.
(Inácio Arruda) Além do transporte local, de vizinhança, das cidades satélite, você tem o acesso de todas as cidades do entorno e de todas as outras cidades mais próximas de Brasília para o centro de Brasília. Então isso é um caos, é um transtorno que você tem que dar solução e a única maneira viável é você ter um transporte ferroviário de passageiros com mais rigor nessa região.
(Repórter) Outro ponto abordado na reunião foi o Plano Cingapura, que prevê um projeto de urbanização econômica e está começando a ser estudado pelo governo local. Também participaram da reunião o atual administrador de Brasília, Jean Carmo Barbosa, e o representante da Secretaria de Habitação do DF, Rômulo Andrade.
