Senadores devem analisar projeto que libera uso de inibidores de apetite
LOC: OS SENADORES DEVEM ANALISAR NOS PRÓXIMOS DIAS O PROJETO QUE LIBERA O USO DE INIBIDORES DE APETITE.
LOC: O TEXTO SUSPENDE A RESOLUÇÃO DA ANVISA E BUSCA AUMENTAR AS POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO DA OBESIDADE. NO ENTANTO, O ASSUNTO É POLÊMICO E DIVIDE A OPINIÃO DE ESPECIALISTAS. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: A proposta suspende a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que proibiu em 2011 a produção, a venda e o uso de inibidores de apetite. A decisão da ANVISA cancelou o registro de medicamentos com anfetamínicos, como o femproporex, mazindol e anfepramona e limitou o uso da sibutramina. No entanto, o assunto é polêmico e vem sendo discutido em audiências públicas e nas sabatinas de diretores da ANVISA no Senado. O coordenador Executivo da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos, José Ruben de Alcântara Bonfim, considera ineficientes os chamados anorexígenos.
(RUBEN) O cenário farmacêutico recente está repleto de cadáveres de tratamentos farmacológicos contra a obesidade que falharam... Há mais de uma década que os anorexígenos não são usados nos países desenvolvidos.
(REPÓRTER) Já a endocrinologista Rosana Bento Radominsk acredita que em alguns pacientes os benefícios da perda de peso superam os efeitos colaterais.
(ROSANA) Não há medicamento sem efeitos adversos. Aspirina, Meformina... Cortisona, aí com alterações psiquiátricas, diabetes. Quem vai tirar Cortisona no mercado?
(REPÓRTER) Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade da população brasileira está acima do peso. O relatório da senadora Lúcia Vânia, do PSDB de Goiás, argumenta que a obesidade pode causar diversas doenças, como diabetes e a hipertensão. O texto alerta que a proibição da ANVISA reduziu as possibilidades de tratamento e deixou como opção apenas as cirurgias bariátricas, aquelas que reduzem o estômago. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, que já foi ministro da saúde, lembrou que os especialistas apoiam o uso controlado de inibidores de apetite
(Costa) Já que são essenciais na opinião de 9 em cada 10 endocrinologistas a utilização desses medicamentos como uma das formas de combate á obesidade mórbida.
(REPÓRTER) Para valer, o projeto já aprovado pela Câmara dos Deputados deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário do Senado.
LOC: O TEXTO SUSPENDE A RESOLUÇÃO DA ANVISA E BUSCA AUMENTAR AS POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO DA OBESIDADE. NO ENTANTO, O ASSUNTO É POLÊMICO E DIVIDE A OPINIÃO DE ESPECIALISTAS. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: A proposta suspende a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que proibiu em 2011 a produção, a venda e o uso de inibidores de apetite. A decisão da ANVISA cancelou o registro de medicamentos com anfetamínicos, como o femproporex, mazindol e anfepramona e limitou o uso da sibutramina. No entanto, o assunto é polêmico e vem sendo discutido em audiências públicas e nas sabatinas de diretores da ANVISA no Senado. O coordenador Executivo da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos, José Ruben de Alcântara Bonfim, considera ineficientes os chamados anorexígenos.
(RUBEN) O cenário farmacêutico recente está repleto de cadáveres de tratamentos farmacológicos contra a obesidade que falharam... Há mais de uma década que os anorexígenos não são usados nos países desenvolvidos.
(REPÓRTER) Já a endocrinologista Rosana Bento Radominsk acredita que em alguns pacientes os benefícios da perda de peso superam os efeitos colaterais.
(ROSANA) Não há medicamento sem efeitos adversos. Aspirina, Meformina... Cortisona, aí com alterações psiquiátricas, diabetes. Quem vai tirar Cortisona no mercado?
(REPÓRTER) Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade da população brasileira está acima do peso. O relatório da senadora Lúcia Vânia, do PSDB de Goiás, argumenta que a obesidade pode causar diversas doenças, como diabetes e a hipertensão. O texto alerta que a proibição da ANVISA reduziu as possibilidades de tratamento e deixou como opção apenas as cirurgias bariátricas, aquelas que reduzem o estômago. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, que já foi ministro da saúde, lembrou que os especialistas apoiam o uso controlado de inibidores de apetite
(Costa) Já que são essenciais na opinião de 9 em cada 10 endocrinologistas a utilização desses medicamentos como uma das formas de combate á obesidade mórbida.
(REPÓRTER) Para valer, o projeto já aprovado pela Câmara dos Deputados deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário do Senado.
