Senadores querem ouvir ministro do Trabalho sobre rombo no FAT
LOC: SENADORES QUEREM OUVIR O MINISTRO DO TRABALHO SOBRE O ROMBO NO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR.
LOC: SEGUNDO O PRÓPRIO GOVERNO, SERÁ NECESSÁRIO UM REPASSE DE MAIS DE QUATRO BILHÕES DE REAIS NESTE ANO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, deve apresentar um requerimento à Comissão de Assuntos Econômicos convidando o ministro do Trabalho, Manoel Dias, para explicar a necessidade de repasses extras para o Fundo de Amparo ao Trabalhador, que registrou um patrimônio superior a R$ 209 bilhões em 2013. No ano passado, o rombo do FAT, cujos recursos bancam o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial, foi superior a R$ 10 bilhões. Neste ano, o Tesouro deverá repassar cerca de R$ 3,5 bilhões para o Fundo. O presidente do Conselho Deliberativo do FAT, Quintino Severo, acusou a equipe econômica de ficar com os recursos do Fundo para ajudar nas contas públicas. Álvaro Dias quer confirmar se houve desvio na destinação do dinheiro do FAT, que banca a qualificação profissional e o pagamento de benefícios para os trabalhadores.
(A.Dias) O FAT tem sido utilizado com prejuízos para o trabalhador com empréstimos para o BNDES com recursos do FAT. Esse rombo é conseqüência dessa gestão com desvio de finalidade. É preciso investigar. É um bom debate que o Congresso deve promover. Convocar ministro, realizar audiência pública e questionar esse rombo.
REPÓRTER: Mas segundo a legislação, uma parte dos recursos do FAT deve bancar obras de infraestrutura. Mesmo com esse aporte, o senador Paulo Paim, do PT gaúcho, considera estranho o rombo nas contas do FAT.
(Paim) Esse Fundo sempre foi superavitário. Se no momento, ele está com algum tipo de problema, é natural que o Senado ou a Câmara ouça o ministro do Trabalho, que explicará exatamente o que aconteceu. O dinheiro do FAT deveria ser usado principalmente para atender à demanda dos trabalhadores. Se houve um encaminhamento que não foi esse, as explicações devem ser dadas à altura.
REPÓRTER: Neste ano, o FAT terá despesas de R$ 43 bilhões com o seguro-desemprego e o abono salarial e de R$ 18 bilhões em transferências para o BNDES.
LOC: SEGUNDO O PRÓPRIO GOVERNO, SERÁ NECESSÁRIO UM REPASSE DE MAIS DE QUATRO BILHÕES DE REAIS NESTE ANO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, deve apresentar um requerimento à Comissão de Assuntos Econômicos convidando o ministro do Trabalho, Manoel Dias, para explicar a necessidade de repasses extras para o Fundo de Amparo ao Trabalhador, que registrou um patrimônio superior a R$ 209 bilhões em 2013. No ano passado, o rombo do FAT, cujos recursos bancam o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial, foi superior a R$ 10 bilhões. Neste ano, o Tesouro deverá repassar cerca de R$ 3,5 bilhões para o Fundo. O presidente do Conselho Deliberativo do FAT, Quintino Severo, acusou a equipe econômica de ficar com os recursos do Fundo para ajudar nas contas públicas. Álvaro Dias quer confirmar se houve desvio na destinação do dinheiro do FAT, que banca a qualificação profissional e o pagamento de benefícios para os trabalhadores.
(A.Dias) O FAT tem sido utilizado com prejuízos para o trabalhador com empréstimos para o BNDES com recursos do FAT. Esse rombo é conseqüência dessa gestão com desvio de finalidade. É preciso investigar. É um bom debate que o Congresso deve promover. Convocar ministro, realizar audiência pública e questionar esse rombo.
REPÓRTER: Mas segundo a legislação, uma parte dos recursos do FAT deve bancar obras de infraestrutura. Mesmo com esse aporte, o senador Paulo Paim, do PT gaúcho, considera estranho o rombo nas contas do FAT.
(Paim) Esse Fundo sempre foi superavitário. Se no momento, ele está com algum tipo de problema, é natural que o Senado ou a Câmara ouça o ministro do Trabalho, que explicará exatamente o que aconteceu. O dinheiro do FAT deveria ser usado principalmente para atender à demanda dos trabalhadores. Se houve um encaminhamento que não foi esse, as explicações devem ser dadas à altura.
REPÓRTER: Neste ano, o FAT terá despesas de R$ 43 bilhões com o seguro-desemprego e o abono salarial e de R$ 18 bilhões em transferências para o BNDES.
