Subcomissão debate prorrogação de prazo para fim de lixões
LOC: A IMPLANTAÇÃO DA “POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS” PODE MELHORAR A VIDA DE MILHÕES DE CATADORES DOS ATUAIS LIXÕES.
LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO EM SUBCOMISSÃO DO SENADO. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TEC: De acordo com a "Política Nacional de Resíduos Sólidos", 2 de agosto é o prazo máximo para que todas as cidades dêem um fim aos chamados "lixões", através da elaboração de Planos visando um tratamento mais adequado a seus resíduos sólidos. O problema é que a Confederação Nacional dos Municípios já pediu ao Governo a prorrogação do prazo por mais 3 anos após a elaboração do Plano em cada cidade. A justificativa é que a contrapartida federal em termos de investimentos e capacitação técnica está muito distante do necessário. Na audiência da subcomissão do Senado que discute o assunto, o presidente do Movimento Nacional de Catadores, Ronei Alves, disse que os trabalhadores são contra a prorrogação deste prazo, e explica porque a implantação total da "PNRS" pode mudar a vida de milhões de pessoas.
(RONEI ALVES): Numa vontade política você pode mudar a vida de milhões de pessoas, a vontade política de um governante de contratar cooperativas e associações de catadores, o que a gente quer é receber pelos serviços prestados. Agora se a decisão política for contratar uma empresa que tem um dono, este dono vai ficar multi-biliardário, ganhando bilhões nos próximos anos e bancando campanha eleitoral, é esse que é o problema, este tipo de decisão.
(REP): O presidente da subcomissão, senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, também concorda que o Governo assim como o Congresso Nacional precisam se envolver mais para que as metas previstas na "PNRS" sejam cumpridas.
(CÍCERO LUCENA): Tá sendo o menor Orçamento exatamente no ano que a gente tem que acabar com os lixões. Nos 4 anos 47 milhões, eu fiz uma continha rápida, 47 milhões não dá 12 milhões por ano. Se você dividir por 5 mil e poucos municípios, dá 2.000 reais por ano. Isto resolve o quê, minha gente?
(REP): A Subcomissão volta a se reunir no próximo mês.
LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO EM SUBCOMISSÃO DO SENADO. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TEC: De acordo com a "Política Nacional de Resíduos Sólidos", 2 de agosto é o prazo máximo para que todas as cidades dêem um fim aos chamados "lixões", através da elaboração de Planos visando um tratamento mais adequado a seus resíduos sólidos. O problema é que a Confederação Nacional dos Municípios já pediu ao Governo a prorrogação do prazo por mais 3 anos após a elaboração do Plano em cada cidade. A justificativa é que a contrapartida federal em termos de investimentos e capacitação técnica está muito distante do necessário. Na audiência da subcomissão do Senado que discute o assunto, o presidente do Movimento Nacional de Catadores, Ronei Alves, disse que os trabalhadores são contra a prorrogação deste prazo, e explica porque a implantação total da "PNRS" pode mudar a vida de milhões de pessoas.
(RONEI ALVES): Numa vontade política você pode mudar a vida de milhões de pessoas, a vontade política de um governante de contratar cooperativas e associações de catadores, o que a gente quer é receber pelos serviços prestados. Agora se a decisão política for contratar uma empresa que tem um dono, este dono vai ficar multi-biliardário, ganhando bilhões nos próximos anos e bancando campanha eleitoral, é esse que é o problema, este tipo de decisão.
(REP): O presidente da subcomissão, senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, também concorda que o Governo assim como o Congresso Nacional precisam se envolver mais para que as metas previstas na "PNRS" sejam cumpridas.
(CÍCERO LUCENA): Tá sendo o menor Orçamento exatamente no ano que a gente tem que acabar com os lixões. Nos 4 anos 47 milhões, eu fiz uma continha rápida, 47 milhões não dá 12 milhões por ano. Se você dividir por 5 mil e poucos municípios, dá 2.000 reais por ano. Isto resolve o quê, minha gente?
(REP): A Subcomissão volta a se reunir no próximo mês.