Subcomissão debate recolhimento de lixo pelo fabricante
LOC: A SUBCOMISSÃO TEMPORÁRIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DISCUTIU EM AUDIÊNCIA PÚBLICA O CHAMADO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA - QUE OBRIGA OS FABRICANTES A RECOLHEREM MATERIAIS DESCARTADOS PELO CONSUMIDOR.
LOC: OS PARTICIPANTES FALARAM DOS ACORDOS PARA IMPLANTAÇÃO DA REGRA, QUE FAZ PARTE DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, APROVADA EM 2010. REPORTER NARA FERREIRA:
TEC: Na logística reversa, o descarte adequado do lixo envolve uma cadeia de produtos: pilhas, baterias, pneus, resíduos e embalagens de óleos lubrificantes e agrotóxicos; lâmpadas fluorescentes, eletro-eletrônicos e medicamentos. E deve envolver desde o consumidor, até o fabricante, o distribuidor, o comerciante, até o município. Zilda Veloso, do Ministério do Meio Ambiente, informou que 58% do que é gerado no meio urbano no Brasil são levados para aterros sanitários e somente 1% vai para reciclagem. E lembrou que os grandes municípios devem estar na linha de frente da implantação da chamada "logística reversa" porque são os maiores geradores de resíduos. Ela apontou como novidade a exigência de completa eliminação dos lixões, o tratamento da área contaminada, e a implantação de um plano de gestão dos resíduos pelos municípios.
(Zilda) Essa lei demorou 21 anos para sair, se ela não houvesse a nossa situação seria ainda mais complicada do ponto de vista dos espaços urbanos - a gente ve uma pressão do lixo sobre a população.
(REP) Ana Paula Bernardes, da Associação Técnica Brasileira das Indústrias de Vidro, disse que os custos da logística reversa não devem ficar sobre os ombros da indústria:
(ANA PAULA) A indústria brasileira luta por competitividade e não podemos correr riscos de impor a industria determinadas leis que inviabilizem a competitividade de nossos produtos.
(REP) O senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, destacou que a forma de tratar o lixo no País exige uma mudança cultural:
(CÍCERO LUCENA) Eu fui a Zurique, na Suiça, e fui na companhia de um consultor...esse meu amigo e consultor fumava e estava com a carteira de cigarro, tirou, era o último cigarro, olhou para um lado e outro, não viu nenhuma lixeira, jogou a carteirinha num cantinho de parede. O suiço pegou a carteira box dele e disse, cavalheiro o senhor deixou cair, educadamente. Ele disse: não eu não deixei cair, é que eu não quero mais. E ele disse: nós também não queremos. Então a consciência é que será um passo fundamental...
(REP) Essa foi a terceira audiência pública do plano de trabalho da subcomissão, criada para acompanhar a implantação da lei de resíduos sólidos no brasil.
LOC: OS PARTICIPANTES FALARAM DOS ACORDOS PARA IMPLANTAÇÃO DA REGRA, QUE FAZ PARTE DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, APROVADA EM 2010. REPORTER NARA FERREIRA:
TEC: Na logística reversa, o descarte adequado do lixo envolve uma cadeia de produtos: pilhas, baterias, pneus, resíduos e embalagens de óleos lubrificantes e agrotóxicos; lâmpadas fluorescentes, eletro-eletrônicos e medicamentos. E deve envolver desde o consumidor, até o fabricante, o distribuidor, o comerciante, até o município. Zilda Veloso, do Ministério do Meio Ambiente, informou que 58% do que é gerado no meio urbano no Brasil são levados para aterros sanitários e somente 1% vai para reciclagem. E lembrou que os grandes municípios devem estar na linha de frente da implantação da chamada "logística reversa" porque são os maiores geradores de resíduos. Ela apontou como novidade a exigência de completa eliminação dos lixões, o tratamento da área contaminada, e a implantação de um plano de gestão dos resíduos pelos municípios.
(Zilda) Essa lei demorou 21 anos para sair, se ela não houvesse a nossa situação seria ainda mais complicada do ponto de vista dos espaços urbanos - a gente ve uma pressão do lixo sobre a população.
(REP) Ana Paula Bernardes, da Associação Técnica Brasileira das Indústrias de Vidro, disse que os custos da logística reversa não devem ficar sobre os ombros da indústria:
(ANA PAULA) A indústria brasileira luta por competitividade e não podemos correr riscos de impor a industria determinadas leis que inviabilizem a competitividade de nossos produtos.
(REP) O senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, destacou que a forma de tratar o lixo no País exige uma mudança cultural:
(CÍCERO LUCENA) Eu fui a Zurique, na Suiça, e fui na companhia de um consultor...esse meu amigo e consultor fumava e estava com a carteira de cigarro, tirou, era o último cigarro, olhou para um lado e outro, não viu nenhuma lixeira, jogou a carteirinha num cantinho de parede. O suiço pegou a carteira box dele e disse, cavalheiro o senhor deixou cair, educadamente. Ele disse: não eu não deixei cair, é que eu não quero mais. E ele disse: nós também não queremos. Então a consciência é que será um passo fundamental...
(REP) Essa foi a terceira audiência pública do plano de trabalho da subcomissão, criada para acompanhar a implantação da lei de resíduos sólidos no brasil.
