Senado relembra os 50 anos do Golpe de 64
LOC: NA ABERTURA DA SESSÃO PARA RELEMBRAR OS 50 ANOS DO GOLPE DE 1964, SENADOR JOÃO CAPIBERIBE DIZ QUE SUBCOMISSÃO DA VERDADE VAI APOIAR CAMPANHA DA ANISTIA INTERNACIONAL PARA REVISÃO DA LEI DA ANISTIA.
LOC: PROPOSTA EM ANÁLISE NO CONGRESSO TAMBÉM PREVÊ A PUNIÇÃO PARA OS TORTURADORES DA ÉPOCA DA DIDATURA MILITAR. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN COM A COLABORAÇÃO DE PEDRO HENRIQUE E RENINA VALEJO.
TÉC (0331 Capiberibe, Randolfe, Rollemberg T: ): O senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, declarou que o golpe militar de 1964, que completa 50 anos, deve ser lembrado sempre para que a ditadura jamais volte ao Brasil. Ele destacou que o ensinamento desse período, que durou de 1964 a 1985, foi a necessidade da democracia, ao citar as manifestações de rua ocorridas em junho do ano passado.
(Capiberibe) Em face dessas novas aspirações populares, a lição que tiramos do golpe é que não há solução fora do regime democrático. Qualquer tentativa de retrocesso e de solução autoritária nos conduzirá novamente em direção da violência cega do Estado contra o cidadão.
REP: O senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, defendeu a aprovação do projeto que revê a Lei da Anistia para punir todos os torturadores do regime.
(Randolfe) A ditadura aprovou uma Lei da Anistia para anistiar os seus torturadores. Não podemos continuar depois de 50 anos vendo agentes da ditadura se vangloriarem no seu período.
REP: O senador Pedro Simon, do PMDB gaúcho, quer que todos os livros de história não se refiram ao golpe como revolução, a exemplo do que ocorre com uma edição usada em 12 colégios militares do País.
(Simon) É bom que o Ministério da Educação determine a mudança dos livros de História para que não apareça como hoje uma revolução de 31 de março que cassou o mandato do presidente. E lá estão ainda as eleições feitas pelos generais ditadores.
REP: O senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, lembrou que mais de 6 mil pessoas foram torturadas e 300 mortas por não aceitarem o golpe de 1964.
(Rollemberg) Precisamos homenagear todos que tiveram a coragem de enfrentar a ditadura. Graças a essas pessoas pudemos conquistar a democracia e viver o maior período de democracia da história brasileira.
REP: A Comissão Nacional da Verdade, criada em maio de 2012, deve apresentar no final deste ano um relatório com todas as investigações feitas sobre a violação dos direitos humanos na época da ditadura militar.
Acompanhe a Sessão Especial para lembrar os 50 anos do Golpe civil e militar de 1964
LOC: PROPOSTA EM ANÁLISE NO CONGRESSO TAMBÉM PREVÊ A PUNIÇÃO PARA OS TORTURADORES DA ÉPOCA DA DIDATURA MILITAR. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN COM A COLABORAÇÃO DE PEDRO HENRIQUE E RENINA VALEJO.
TÉC (0331 Capiberibe, Randolfe, Rollemberg T: ): O senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, declarou que o golpe militar de 1964, que completa 50 anos, deve ser lembrado sempre para que a ditadura jamais volte ao Brasil. Ele destacou que o ensinamento desse período, que durou de 1964 a 1985, foi a necessidade da democracia, ao citar as manifestações de rua ocorridas em junho do ano passado.
(Capiberibe) Em face dessas novas aspirações populares, a lição que tiramos do golpe é que não há solução fora do regime democrático. Qualquer tentativa de retrocesso e de solução autoritária nos conduzirá novamente em direção da violência cega do Estado contra o cidadão.
REP: O senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, defendeu a aprovação do projeto que revê a Lei da Anistia para punir todos os torturadores do regime.
(Randolfe) A ditadura aprovou uma Lei da Anistia para anistiar os seus torturadores. Não podemos continuar depois de 50 anos vendo agentes da ditadura se vangloriarem no seu período.
REP: O senador Pedro Simon, do PMDB gaúcho, quer que todos os livros de história não se refiram ao golpe como revolução, a exemplo do que ocorre com uma edição usada em 12 colégios militares do País.
(Simon) É bom que o Ministério da Educação determine a mudança dos livros de História para que não apareça como hoje uma revolução de 31 de março que cassou o mandato do presidente. E lá estão ainda as eleições feitas pelos generais ditadores.
REP: O senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, lembrou que mais de 6 mil pessoas foram torturadas e 300 mortas por não aceitarem o golpe de 1964.
(Rollemberg) Precisamos homenagear todos que tiveram a coragem de enfrentar a ditadura. Graças a essas pessoas pudemos conquistar a democracia e viver o maior período de democracia da história brasileira.
REP: A Comissão Nacional da Verdade, criada em maio de 2012, deve apresentar no final deste ano um relatório com todas as investigações feitas sobre a violação dos direitos humanos na época da ditadura militar.
Acompanhe a Sessão Especial para lembrar os 50 anos do Golpe civil e militar de 1964