Embaixador pede conclusão de acordo comercial entre Mercosul e União Europeia
LOC: A FRANÇA DEFENDE A CONCLUSÃO DE UM ACORDO COMERCIAL ENTRE O MERCOSUL E A UNIÃO EUROPÉIA E DESEJA AMPLIAR A PARCERIA COM O BRASIL.
LOC: FOI O QUE AFIRMOU O EMBAIXADOR FRANCÊS, DENIS PIETTON, EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FEIRA NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO.
Téc: A França é o primeiro destino de brasileiros na Europa, e o terceiro no mundo a receber estudantes do programa Ciências sem Fronteiras, destacou o embaixador Denis Pietton, ao definir o relacionamento entre os dois países como “estratégico”. Ele ressaltou que há em comum entre Brasil e França a busca de uma governança mundial para que os organismos internacionais ajam com mais equilíbrio. Pietton disse que os laços bilaterais foram reforçados após as visitas de Dilma Rousseff a Paris, em 2012, e de François Hollande a Brasília, no final do ano passado. Segundo ele, o objetivo não é apenas aumentar o comércio bilateral, mas promover transferência de tecnologia e conhecimento.
Embaixador: o que interessa mais é que haja mais empresas brasileiras no Brasil e mais francesas que participem no desenvolvimento no Brasil e que concorram com a ambição brasileira de ter mais um peso no concerto das nações.
Repórter: Como exemplo desta integração, Pietton citou o programa para fabricação de submarinos lançado em 2008 pelo Brasil, o Pro-Sul, que inclui também um submarino nuclear e a construção de uma base no Rio de Janeiro, além do programa para produção de 50 helicópteros para as Forças Armadas Brasileiras. O presidente da Comissão, senador Ricardo Ferraço, questionou as dificuldades para conclusão de um acordo entre o Mercosul e União Européia
Ricardo Ferraço: Há dez anos estamos buscando pontos convergentes que possam nos levar a uma zona econômica de maior facilitação para os nossos países. O que estaria dificultando a conclusão deste entendimento?
Repórter: O embaixador ressaltou que são negociações complexas e que é preciso acabar com percepções, segundo ele, errôneas, porque a União Européia já seria muito aberta aos produtos agrícolas brasileiros. Ele afirmou que o Brasil impõe muitas barreiras tarifárias nas áreas industrial e de serviços. E lembrou que a França é o quarto maior país investidor no Brasil - são 605 subsidiárias de empresas francesas no País, que geram 500 mil empregos.
LOC: FOI O QUE AFIRMOU O EMBAIXADOR FRANCÊS, DENIS PIETTON, EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FEIRA NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO.
Téc: A França é o primeiro destino de brasileiros na Europa, e o terceiro no mundo a receber estudantes do programa Ciências sem Fronteiras, destacou o embaixador Denis Pietton, ao definir o relacionamento entre os dois países como “estratégico”. Ele ressaltou que há em comum entre Brasil e França a busca de uma governança mundial para que os organismos internacionais ajam com mais equilíbrio. Pietton disse que os laços bilaterais foram reforçados após as visitas de Dilma Rousseff a Paris, em 2012, e de François Hollande a Brasília, no final do ano passado. Segundo ele, o objetivo não é apenas aumentar o comércio bilateral, mas promover transferência de tecnologia e conhecimento.
Embaixador: o que interessa mais é que haja mais empresas brasileiras no Brasil e mais francesas que participem no desenvolvimento no Brasil e que concorram com a ambição brasileira de ter mais um peso no concerto das nações.
Repórter: Como exemplo desta integração, Pietton citou o programa para fabricação de submarinos lançado em 2008 pelo Brasil, o Pro-Sul, que inclui também um submarino nuclear e a construção de uma base no Rio de Janeiro, além do programa para produção de 50 helicópteros para as Forças Armadas Brasileiras. O presidente da Comissão, senador Ricardo Ferraço, questionou as dificuldades para conclusão de um acordo entre o Mercosul e União Européia
Ricardo Ferraço: Há dez anos estamos buscando pontos convergentes que possam nos levar a uma zona econômica de maior facilitação para os nossos países. O que estaria dificultando a conclusão deste entendimento?
Repórter: O embaixador ressaltou que são negociações complexas e que é preciso acabar com percepções, segundo ele, errôneas, porque a União Européia já seria muito aberta aos produtos agrícolas brasileiros. Ele afirmou que o Brasil impõe muitas barreiras tarifárias nas áreas industrial e de serviços. E lembrou que a França é o quarto maior país investidor no Brasil - são 605 subsidiárias de empresas francesas no País, que geram 500 mil empregos.
